icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Couto denuncia plano de execução e comenta punição de dom Aldo

Em entrevista ao Bom Dia Paraíba, o padre e deputado federal falou sobre as ameaças de morte e a proibição de celebrar missas.

Publicado em 09/03/2009 às 9:56

Karoline Zilah

O deputado federal Luiz Couto (PT) concedeu entrevista ao Bom Dia Paraíba em que revelou que um dos homens presos por envolvimento na morte do advogado e vice-presidente do PT de Pernambuco, Manoel Mattos, seria alvo de queima de arquivo (assista no vídeo ao lado).

O deputado confirmou que continua sendo alvo de ameaças de morte e que, ao contrário da decisão de dom Aldo Pagotto, não deixou de celebrar missas. Confira os destaques da entrevista exibida nesta segunda-feira:

Queima de arquivo

Segundo Luiz Couto, José da Silva Martins, conhecido como Zé Parafina, pode ser eliminado como queima de arquivo porque conhece todo o esquema político que estaria por trás da morte de Manoel Mattos. “Pedimos ao secretário de Segurança Pública que tomasse providências porque seria contratado um preso da cela onde ele estava para executá-lo”, declarou o parlamentar.

Ele comentou que solicitou que a Polícia Federal entrasse no caso e que as investigações não deveriam parar depois das quatro prisões que foram feitas. Para Couto, é preciso ainda identificar os mandantes e os financiadores da execução de Mattos.

Ameças de morte

O entrevista também falou sobre as ameaças de morte que recebe estando à frente das denúncias de que grupos de extermínio estão envolvidos na morte de Manoel Mattos. Ele confirmou que recebe proteção do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) e que policiais continuam declarando que vão matá-lo.

As ameaças viriam de Sérgio de Souza Azevedo, agente da Polícia Civil, que foi indiciado no caso Mattos mas até o momento não foi preso, e do PM Flávio Inácio, preso em um batalhão em João Pessoa. “Vou mandar os nomes para a secretaria de Segurança e o comandante da Polícia Militar”.

Conflito com dom Aldo

Sobre a proibição de dom Aldo Pagotto, o deputado federal e padre Luiz Couto afirma que continua a celebrar missas em casa com os amigos quase duas semanas depois da declaração do arcebispo da Paraíba. Ele comenta que pode recorrer ao tribunal de apelação da igreja caso o arcebispo não o libere.

“Tirar a eucaristia de mim é como tirar o oxigênio da minha vida. Espero que o arcebispo possa rever essa punição porque na realidade ela foi injusta e severa e não condiz com nenhum dos dispositivos do código canônico”, disse. “Estou celebrando missas com amigos na minha casa, porque o caráter sacerdotal é indelével. Ninguém o tira de mim”, finalizou Luiz Couto

A assessoria de imprensa da Arquidiocese da Paraíba comunicou que dom Aldo Pagotto não vai rever a decisão enquanto o parlamentar não se retratar publicamente.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp