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POLÍTICA

Sem verba social, AL torra uma ‘fortuna’ com assistencialismo

Fim da verba social da Assembleia Legislativa não impediu que os parlamentares paraibanos gastassem uma verdadeira fortuna em assistencialismo. Conta chega a R$ 13 mi.

Publicado em 07/03/2010 às 9:33

Por Bartolomeu Honorato
Do Jornal da Paraíba

Mesmo com o fim da verba social destinada ao assistencialismo oferecido pela Assembleia Legislativa da Paraíba (AL-PB), os deputados estaduais não têm economizado dinheiro quando o assunto é gastar recursos públicos. Em 2009, os parlamentares absorveram mais de R$ 13 milhões empenhados pela Casa. O montante inclui, por exemplo, recursos voltados ao auxílio financeiro à pessoa física e ao pagamento de despesas com locomoção na capital paraibana e interior.

O mais beneficiado com empenhos, em 2009, foi o deputado Carlos Batinga (PSC), segundo o serviço de fiscalização de verba pública, o Sagres. Em 2009, ele recebeu R$ 1.154.530,80 na Assembleia Legislativa. Mais da metade desse valor - R$ 593 mil - foi destinada ao auxílio às pessoas físicas. O segundo deputado que mais recebeu dinheiro, no ano passado, foi Antônio Mineral (PSDB): R$ 1.119.530,80. Desse total, o parlamentar reservou R$ 593.906,00 para a mesma finalidade que o colega do PSC: auxílio às pessoas físicas.

Na terceira posição do ranking de gabinetes que mais receberam empenhos da Assembleia Legislativa aparece Dr. Verissinho. Para ele, foi creditado R$ 1.069.714,13 em 2009. Dunga Júnior (PTB) ganhou R$ 1.067.779,45 e ocupa a quarta colocação na lista de parlamentares mais beneficiados com valores empenhados pela AL-PB. No quinto lugar vem Márcio Roberto (PMDB) com gastos de R$ 1.047.127,72. Completam a relação: João Gonçalves (PSDB), com R$ 997.353,49; Expedito Pereira (PMDB) com R$ 743.934,00; João Henrique (DEM) com R$ 731.702,33; Arnaldo Monteiro (PSC) com R$ 729.781,21; e Flaviano Quinto (PMDB) fecha o grupo despesas de R$ 712.700,00.

‘Campeão’ faz queixas da Mesa

O deputado Carlos Batinga (PSB), campeão em recebimento de recursos públicos, afirmou que os valores descritos nos empenhos são excessivos. Segundo ele, é a Presidência da Casa que coloca os recursos de todos os deputados em nome de apenas um parlamentar. Com isso, alguns acabam absovendo, apenas no papel, a verba empenhada em nome de cada colega. O dinheiro em questão foi utilizado para diversos fins, como o custeio de passagens em viagens.

“A Mesa Diretora escolhe apenas um deputado, sem consultá-lo, para colocar as despesas de todos. É possível ver que, no final de cada nome, tem o termo “outros”, que é referente aos outros parlamentares”, declarou.

Carlos Batinga diz que já formalizou queixa a respeito desse processo de repasse dos recursos a que cada parlamentar tem direito. “Já solicitei, inclusive por documentos, que a Mesa acabe com esse tipo de postura. Mas até agora não houve resposta”, disse Carlos Batinga.

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Jornal da Paraíba

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