POLÍTICA
Prefeito de Lastro diminui o próprio salário e corta gratificações
José Vivaldo Diniz (PTB) disse que a queda de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do Governo Federal, gerou crise econômica.
Publicado em 19/06/2009 às 7:41
George Wagner
José Vivaldo Diniz (PTB), o prefeito da cidade do Lastro, na região de Sousa, no Sertão paraibano, anunciou um pacote de medidas administrativas para combater a crise financeira gerada pela redução nos repasses dos recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
Os repasses do Governo Federal são a maior fonte de renda dos municípios de pequeno porte que dependem desse dinheiro para o pagamento da folha dos servidores e realizar alguns investimentos.
Em virtude da crise financeira, o prefeito disse que conter gastos que atingem os salários de todos os cargos de confiança e assessores mais próximos do chefe do executivo.
“Tomamos a decisão de primeiro, renunciar os salários, eu como prefeito, renunciei o valor de R$ 2 mil, como também a vice-prefeita renunciou R$ 1 mil e, dos secretários, baixamos R$ 500 de cada um. Dos subsecretários, baixamos o valor de R$ 250 e assim cortamos gratificações que já existiam e tentaremos resolver a situação do nosso município”, revelou o prefeito.
O pacote acabou gerando uma economia nos primeiros dias de R$ 20 mil e o prefeito Vivaldo Diniz não descarta demitir servidores ocupantes de cargos comissionados, “no momento somente estão sendo atingidos o prefeito, a vice, os secretários e demais cargos de confiança e poderão surgir demissões no futuro se for preciso nos cargo comissionados ou redução de mais gratificações”.
Vivaldo Diniz disse que Lastro já acumulou prejuízos de R$ 200 mil reais no primeiro semestre deste ano em relação ao volume repassado no mesmo período em 2008. “Na verdade a gente tem passado grande dificuldade. O nosso secretariado tem procurado fazer da melhor maneira possível o corte de gastos para que não possa amanhã ou depois trazer problemas para a gestão”, comentou.
O prefeito destacou que o corte de gastos também irá atingir os serviços locados pela edilidade e todos os fornecedores, “se caso não for suficiente ainda para resolver a situação, nós iremos cortar mais gastos em qualquer uma das secretarias, em qualquer serviço prestado através de locações ou dos nossos fornecedores para que possamos diminuir as despesas”.
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