COTIDIANO
Acusado de matar ex-cunhada é condenado a 19 anos de prisão
Arnóbio Gomes confessou que matou a professora Maria das Graças Marreiro por ela ter influenciado no término do casamento dele. Acusação disse que vai recorrer.
Publicado em 05/05/2016 às 7:38
O marchante Arnóbio Gomes foi condenado, nesta quarta-feira (4), a 19 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-cunhada, a professora Maria das Graças Marreiro. O crime aconteceu em novembro de 2014, no bairro da Torre. Câmeras de segurança flagraram o momento do crime. A professora morreu no local e o acusado foi preso pouco tempo depois.
O julgamento, em júri popular, aconteceu no Tribunal do Júri do Fórum Criminal, em João Pessoa. A acusação disse que pretende recorrer por considerar que a pena aplicada a Arnóbio foi muito branda.
Quando foi preso, Arnóbio confessou que matou a ex-cunhada porque ela teria influenciado a irmã, Maria Aparecida, a se separar dele.
O caso
A professora Maria das Graças Marreiro Gomes foi assassinada a facadas na noite do dia 10 de novembro de 2014. O crime aconteceu na Avenida Juarez Távora. Inicialmente a polícia acreditava que o crime se tratava de um latrocínio, mas após ser preso o suspeito confirmou a motivação do crime. "Ela fez a cabeça da minha esposa para ela se separar de mim", afirmou Arnóbio.
A faca usada para matar a mulher foi deixada por Arnóbio no local do crime. Na época, segundo a polícia, houve uma tentativa de espancamento por parte dos moradores da rua e ele foi perseguido quando a Polícia Militar realizou a prisão dele. A professora dava aulas em uma escola no Bairro dos Estados.
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