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VIDA URBANA

Paraíba registra mais de 1,8 mil casos de catapora

Do total de casos registrados na Paraíba, 554 foram na capital e 199 em CG.

Publicado em 26/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 12/05/2023 às 14:36

A Paraíba contabilizou 1.822 casos de varicela, conhecida popularmente por “catapora” de janeiro a novembro deste ano. Durante todo ano de 2012 foram 1.046 diagnósticos da doença.

Do total dos registros feitos de janeiro a novembro em 2013, a cidade de João Pessoa concentrou 30,4% das ocorrências, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Quando apresenta complicações, o paciente precisa de internação e na capital o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) é referência para o tratamento.

De acordo com informações da SES, do total de casos registrados na Paraíba, 554 foram na capital e 199 em Campina Grande. Crianças com sintomas de varicela são os mais afetados pelo problema durante esta época do ano, segundo disse a chefe da clínica de Doenças Infectocontagiosas (DIC) do HULW, Luciana Holmes.

Segundo a médica, a internação das crianças é motivada quando há complicações da doença, como a ocorrência de infecções nas lesões características da catapora ou febre alta.

“Como a vacina para a prevenção da varicela ainda não está disponível na rede pública, recebemos muitas crianças com a doença, principalmente a partir de outubro até essa época do ano. Algumas voltam para casa para fazer o tratamento. Mas, se houver infecções, elas precisam ficar internadas”, completa.

Apesar da pouca idade, o filho mais novo da professora Maria José Mendes ainda se recupera da catapora, adquirida há 20 dias, mas não ficou internado. A mãe conta que Artur Gabriel, que tem quatro meses, apresentou as lesões características da doença principalmente no rosto e na virilha. “Ele já pegou catapora da irmã, de 8 anos. Assim que ela melhorou, já começaram a aparecer as manchas. Mesmo ele sendo bebê, a médica disse que o tratamento poderia ser feito em casa e ele está bem”, disse.

Outro local que atende crianças com o quadro de catapora é o Hospital Arlinda Marques, também na capital. Mas, os pacientes que não precisam de internação recebem acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSs).

Além das crianças, a catapora pode aparecer também em adultos. Segundo a médica Luciana Holme, até a semana passada o setor contava com dez pacientes internos, com diagnósticos de catapora ou outras doenças. O local recebe pessoas que precisam receber acompanhamento quando diagnosticadas com dengue, meningite, sarampo e até picada de animais nocivos, como cobras e escorpiões. Neste último caso, a médica lembra que a internação dependerá da gravidade do problema.

SURTO DA DOENÇA NOS ANOS DE 2008 A 2012

A Paraíba viveu um surto da varicela no período de 2008 a 2012, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Ao todo, foram registrados 198 surtos da doença, sendo 2010 o ano que apresentou maior percentual (55,5%) das notificações.

Ainda segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período de 2011 até 2012, o quantitativo de casos acima do normal foi identificado nos municípios de Cajazeiras, João Pessoa, Alagoinha, Cabedelo e Pirpirituba.

Destes, a situação de Cajazeiras, no Sertão do Estado, foi a mais preocupante. O município registrou 37 surtos, em 2011, e 12 no ano seguinte.

A rede pública de saúde ainda não disponibiliza vacinas para prevenir a varicela. No caso de surtos, que acontecem quando são registrados a partir de dois casos em ambientes fechados, a rede municipal de saúde deve prestar assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), orientar o afastamento do trabalho e escolas dos pacientes diagnosticados com o problema, entre outras ações, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde (MS).

Já a Secretaria Estadual de Saúde orienta os municípios quanto às execução das medidas de controle e prevenção da doença. (Colaborou Nathielle Ferreira)

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Jornal da Paraíba

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