icon search
icon search
home icon Home > bichos
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

BICHOS

Porque é importante saber a diferença entre gripe, resfriado e virose

Embora os sintomas sejam muito parecidos, é preciso ter o diagnóstico correto para garantir o tratamento adequado. 

Publicado em 22/03/2015 às 8:37

Para o senso comum, qualquer espirro é sinônimo de gripe. De uma forma geral, são poucas as pessoas que diferenciar a gripe do resfriado e da virose. Embora os sintomas sejam muito parecidos, é preciso ter o diagnóstico correto para garantir o tratamento adequado e uma cura mais rápida. Achar que tudo é uma coisa só, representa um risco sério para a saúde. Dentre os três tipos, o resfriado é a forma mais leve, enquanto a gripe pode levar à morte. A mudança de tempo é propícia para o surgimento dessas doenças.
A médica Juliana Sampaio Leite, clínica geral do Hapvida Saúde, explica que o resfriado apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão e secreção nasal, tosse e rouquidão. “A febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade”, afirma. Outros sintomas também podem aparecer como mal-estar, dores musculares (mialgia) e dor de cabeça (cefaleia). Apesar dos sintomas, geralmente a pessoa consegue realizar suas atividades sem interrupção.
Na gripe, os sintomas surgem de forma mais intensa, deixando a pessoa debilitada. Costumam aparecer 24 horas depois do contágio. Geralmente a pessoa é acometida por febre acima de 38° C, dor de cabeça e nos músculos, calafrios, fraqueza, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza. “A pessoa também pode apresentar pele quente e úmida e olhos avermelhados e lacrimejantes”, destaca a médica.
Conforme Juliana, toda doença provocada por vírus pode ser denominada de virose. “No passado, quando não se dominava ainda o conhecimento a tecnologia para a realização de diagnósticos mais precisos, adotou-se uma forma genérica de se chamar determinadas doenças, considerando suas características clínicas, pelo fato de se desconhecer o agente causador”, afirma. Com a evolução da medicina e dos recursos laboratoriais e de imagem, hoje é possível ter precisão nos diagnósticos. A médica explica que os vírus estão entre os principais responsáveis pelos quadros de infecção respiratória e gastrointestinal, “pelo fato de alojarem no trato dessas localidades no corpo humano, cada qual com sua sintomatologia própria”.
Crianças e idosos, segundo Juliana, são mais suscetíveis às infecções por vírus. As crianças são mais vulneráveis porque ainda não possuem um sistema imunológico desenvolvido. Já os idosos, pelo fato do sistema imunológico não responder mais como deveria. “Vale ressaltar, principalmente no caso das crianças, que sua exposição em ambientes coletivos, como escolas, pode deixá-las mais vulneráveis às infecções por vírus”, declara.
A orientação da médica é que os pais fiquem em alerta para os sinais de gravidade da doença. As crianças podem apresentar febre mais alta e persistente, aumento dos gânglios no pescoço, dificuldade para respirar, sudorese, dentre outros sintomas. “Elas precisam de acompanhamento médico, pois o mais importante, em episódios de gripe, é evitar que o quadro clínico se agrave e evolua para uma doença mais séria, a exemplo da pneumonia”, pontua.
A médica recomenda a ingestão de bastante líquido, de dois a três litros por dia. Também é importante consumir alimentos de fácil digestão, de preferência frutas e verduras, durante a fase de recuperação. Algumas medidas simples podem evitar o contágio, como: lavar bem as mãos com água e sabão, evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies onde há aglomeração de pessoas e usar lenço ao tosse e espirrar. “O paciente também deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas”, frisa.
Alergias são mais comuns na Primavera
A mudança de tempo também representa sufoco para os alérgicos, segundo destaca o médico pneumologista Alexandre Araruna. As alergias, que podem ocorrer ao longo de todo o ano, se tornam mais presentes nos períodos de polinização (primavera) e nas chuvas, quando o mofo e agentes semelhantes podem estimular o aparecimento. Os sintomas de gripe, resfriado ou virose costumam ser mais intensos em pessoas alérgicas. “Imagine um paciente alérgico que vive de rotina com nariz obstruído ou coçando e terminar por contrair uma gripe ou resfriado. É fácil imaginar que os sintomas mais frequentemente serão bem piorados em relação a um paciente que vive de rotina com um nariz sem sintomas”, explica.
O médico lembra que a virose é a mãe do resfriado e da gripe. “Lembrando que o resfriado acomete mais as vias aéreas superiores (garganta, narinas, ouvidos) com febre, enquanto a gripe, além das vias aéreas superiores e febre, também é extensiva ao corpo, com prostração e adinamnia, falta de forças físicas”, destaca o pneumologista. As crises de asma também aparecem mais nessa época do ano, diante de mudanças de temperatura ou com o aparecimento de poeira, mofo ou ácaros.
De acordo com o pneumologista, a maioria das viroses, embora cause incômodo, desaparece espontaneamente com a ajuda de algumas medidas simples, como a ingestão de água, sucos, repouso e os famosos lambedores. “O que pode ajudar a diferenciar um caso mais simples de uma evolução mais grave é a presença de doenças ou condições do paciente que possam facilitar complicações, como doenças crônicas de pulmão, rins, coração, entre outras”, explica. Na dúvida, o melhor é procurar o médico.
Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp