Muitos gestores decidem cortar na carne

O esvaziamento dos cofres municipais levou prefeitos a cortar na carne, ou seja, suspender ou reduzir de 20% a 50% os próprios salários. Na lista, estão os gestores Romero Rodrigues (Campina Grande), Francisca Motta (Patos), Tatiana Correa (Conde), Edvan Pereira (Boa Vista), Anderson Monteiro (Esperança) e Berg Alves (Itaporanga). Os prefeitos também implantaram uma economia de guerra, reduzindo despesas com diárias, gratificações, combustíveis, energia e água, bem como demissões de comissionados e prestadores de serviços.

Em Pedra Branca, no Sertão, o prefeito Allan Phelipe exonerou 105 detentores de cargos comissionados e três prestadores de serviço, alegando redução do Fundo de Participação dos Municípios. Ele pretende economizar R$ 520 mil até final do ano.

Em Princesa Isabel, no Sertão, o prefeito Domingos Sávio demitiu 123 comissionados, alegando que “a crise financeira tem causado dificuldade para honrar os compromissos da administração”. No decreto, o gestor acrescenta que a medida foi também a ações judiciais julgadas contra a prefeitura, impetradas pelo sindicato dos servidores.