POLÍTICA
Júlio Rafael é reeleito com 7 votos para a superintendência do Sebrae
Petista venceu o colega de partido, Anselmo Castilho, por 7 votos a 2. Segundo ele, metas são a formalização dos empreendedores individuais na Paraíba.
Publicado em 28/12/2010 às 12:09
Da Redação
O atual superintendente estadual do Sebrae foi reeleito para mais um mandato de quatro anos. Júlio Rafael venceu as eleições por 7 votos a 2. São mais quatro anos de mandato, de 2011 a 2015. Os representantes da Associação Comercial de Campina Grande, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste do Brasil e da Fiep se abstiveram da votação.
O candidato vitorioso disse que daqui pra frente “vamos buscar dialogar com o novo governo e fazer os ajustes necessários nas nossas políticas. Esperamos que daqui pra frente haja mais dinamicidade na economia paraibana e vamos nos adaptar a isso”.
Segundo Júlio Rafael, as principais metas dessa nova gestão são a formalização dos empreendedores individuais e a regulamenação da lei geral dos pequenos empreendedores nos municípios paraibanos. Além disso, “o incentivo a abertura dos novos negócios em regiões mais deprimidas”, completou.
O adversário dele, Anselmo Castilho foi objetivo nos comentários sobre o resultado “só tenho a parabenizar Mário Borba, Júlio Rafael e Ricardo Madruga. Venceram as eleições. Espero que tenham boa sorte na gestão. Onde eles estiverem vou estar a disposição em prol da Paraíba”. Castilho comentou ainda que não houve nenhum tipo de previsibilidade no resultado do pleito e que o número de abstenções revela isso.
Para 2011, o Sebrae contará com um orçamento de R$ 48 milhões para o desenvolvimento de ações de apoio a micro e pequena empresa, além de promover o desenvolvimento das regiões paraibanas.
Confusão
O período pré-eleitoral para definição da superintendência estadual do Sebrae foi marcada por confusões desde a inscrição das chapas até o adiamento do pletio por erros na composição das chapas.
O candidato eleito teria sido impedido de registrar a chapa por uma medida que ele disse ter sido "criada de última hora para inviabilizar minha candidatura". Já no dia 3 de dezembro, durante as eleições foi percebido que havia falha no registro das duas chapas, que não inscreveram os conselhos fiscais, como exigido pelo estatuto.
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