POLÍTICA
Vereador questiona impacto social da retirada de bares da orla
Bruno Farias disse ainda que não houve estudo de impacto ambiental e que o pedido de demolição das barracas foi permeado por ações ilegais.
Publicado em 03/03/2009 às 11:04
Maurício Melo
O vereador recém ingresso na Câmara Municipal de João Pessoa, Bruno Farias de Paiva (PPS), em seu primeiro pronunciamento na plenária, convidou, na manhã desta terça-feira (3), colegas e autoridades do poder público para que seja realizada uma sessão especial no próximo dia 10, às 10h30, para voltar a discutir a retirada das barracas do Bessa.
Segundo ele, a discussão deve existir porque o assunto trata de empregos e de responsabilidade social. Bruno disse ainda que não houve estudo de impacto ambiental e que o pedido de demolição das barracas foi permeado por ações ilegais. “É preciso avaliar se o impacto ambiental seria maior do que o social”, concluiu.
Em seguida, Tavinho Santos (PTB) pediu a palavra e lembrou que no ano passado já foi feita mais de uma sessão especial na Câmara para discutir o assunto. De acordo com o vereador, há, além disso, um projeto que fez estudos, abriu a discussão e quer efetuar mudanças com melhorias na orla da Capital.
Ele disse também ser uma precipitação a Câmara querer discutir o caso neste momento, uma vez que o tema está agora na esfera jurídica. Isso porque a Associação dos Donos de Bares do Bessa conseguiu uma ação cautelar que impediu a derrubada das barracas na segunda-feira.
Tavinho disse ainda que o projeto Orla está visando o melhor aproveitamento da área por toda a sociedade e “não só por sete, oito donos de bares”. Ele lembrou que foi oferecida indenização de R$ 15 mil mais um terreno próximo para cada um dos proprietários, mas eles negaram.
A vereadora Sandra Marrocos (PSB) pediu a palavra e mostrou que a base “ricardista” está unida na tese que defende a retirada das barracas do Bessa. “A praia é de todos. Não pode ficar à disposição de donos de bares e de seus clientes.
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