COTIDIANO
Ministério Público da Paraíba investiga aliciadores de trabalho escravo
Caminhão transportava os trabalhadores, entre eles uma criança, que era feito em condições subumanas. Alguns vinham deitados em colchões, outros vinham em cima, deitados em redes.
Publicado em 27/01/2009 às 17:29 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:41
Da Redação
Com Assessoria do MPT
O procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Ramon Bezerra dos Santos, informou que todos os procedimentos em relação ao caso dos 34 paraibanos que viajavam em condições sub-humanas em caminhão apreendido em Curitiba foram devidamente tomados pelo Ministério Público do Trabalho da 9ª Região, no Paraná. “Ao MPT da Paraíba caberá investigar, na volta desses trabalhadores, como se deu esse aliciamento”, disse ele.
Essas investigações ficarão a cargo da procuradora do Trabalho Myllena Alencar, do Ofício da PRT-13 em Patos, de onde saíram os trabalhadores. O veículo foi apreendido em operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Curitiba (PR) na última sexta (23).
O Transporte - O caminhão transportava os trabalhadores, entre eles uma criança, que era feito em condições subumanas. Alguns vinham deitados em colchões, outros vinham em cima, deitados em redes. E ainda havia a carga para dividir espaço, já que eles estavam indo da cidade de Patos para Chapecó, em Santa Catarina, onde iam trabalhar como vendedores de artigos de couro, como cintos, chapéus e capas de celular.
O caminhão foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 95 da BR-116, entre Curitiba e São José dos Pinhais. Na hora em que as condições precárias dos viajantes foram percebidas pelos policiais, o caminhão e as mercadorias foram apreendidos e encaminhados para a delegacia.
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