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EDUCAÇÃO

Confira a correção do segundo dia de provas do Enem 2010

Veja lista de respostas. Provas são de linguagens, códigos e suas tecnologias e de matemática.

Publicado em 08/11/2010 às 9:00

Do G1

Estudantes fizeram neste domingo (7) as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com professores de cursinhos, em geral, as provas de inglês, espanhol, português e redação foram bem elaboradas. Apesar disso, apontaram problemas pontuais em questões.

Confira a correção do 2º dia de provas

Segundo o coordenador geral do cursinho Etapa, Edmilson Motta, as provas deste domingo estavam mais parecidas com o Enem do ano passado. Havia uma grande quantidade de textos na parte de português. “Tinha textos dispensáveis para a resolução”, afirmou.

As questões de inglês e espanhol tinham dificuldade média para baixa, mas estavam adequadas, de acordo com Motta. “Foi uma boa surpresa. Tinha foco em textos”, disse.

Patrícia Senne dos Santos, coordenadora de inglês do Anglo, disse que as cinco questões de inglês estavam criativas e bem feitas, mas exigiam competência de leitura. “O aluno precisava ter capacidade de interpretação, pois as perguntas exigiam mais do que a tradução de palavras.” Porém, segundo a coordenadora, as alternativas erradas estavam claras, e poderiam ser identificadas com uma leitura mais atenta.

Segundo o professor de inglês do Objetivo, Wellington Pimentel, a prova estava dentro das expectativas. "Tinha fontes diversas, letras de música, revista, internet e até cartão postal", disse. O nível era médio.

Para a professora de espanhol do Objetivo, Alcinéa Rodrigues de Lima Trinchão, a prova da disciplina estava inteligente, curta e objetiva. "Estava adequada para o nível dos alunos. Tinha vocabulário fácil, sem pegadinhas", afirmou.

A prova de matemática, segundo Motta, teve predominância de temas favoritos do Enem, como geometria básica, álgebra, análise de gráficos e tabelas, análise combinatória e alguns conceitos de estatística. “Pode-se dizer que, no geral, o Enem teve uma evolução, mais pela prova de sábado, mas caminha para a consolidação”, afirmou.

Gregório Krikorian, professor de matemática do Objetivo, considerou a prova bem feita. "Estava bem distribuída, com questões básicas, interpretação de gráficos", disse. Não havia espaço para rascunho, segundo o professor.

O professor de matemática do Anglo, Roberto Jamal, disse que a prova estava mais elaborada do que de anos anteriores. “As questões estavam contextualizadas com o cotidiano. Estava abrangente, porque tem assuntos clássicos e importantes”, disse.

Marcelo Dias Carvalho, coordenador de matemática do Etapa, disse que a questão 156 (prova amarela) e 147 (prova azul) admite uma interpretação dupla. Segundo Carvalho, se o aluno interpretar que houve engarrafamento nos dois trajetos, chega à resposta da alternativa B. Se interpretar que o engarrafamento ocorria no primeiro trecho, ou no segundo, ou nos dois, pode apontar a alternativa D como correta. “Para mim, o ideal é que as duas respostas sejam aceitas.”

Para a professora de redação do Etapa, Simone Ferreira Gonçalves da Motta, o tema era muito bom. Discutia a questão do trabalho e da dignidade humana. Um dos textos oferecidos como base fala do trabalho escravo atualmente e outro sobre o futuro. “Discute um aspecto social, algo típico do Enem. Já caiu antes, mas era trabalho infantil”, afirmou. Nelson Dutra, professor de português do Objetivo, disse que todos gostaram do tema da redação. "Era palpável, concreto."

A prova de português teve questões de nível médio para difícil, segundo Dutra. Uma das perguntas fala sobre o impressionismo. "Não é algo para cair em uma prova para o Brasil inteiro", disse.

Para Eduardo Calbucci, professor de português do Anglo, os aspectos positivos da prova foram a variedade de gêneros, a interpretação e o fato de não ter havido questões que cobraram a simples memorização. O lado negativo é que trouxe textos longos, parte deles desnecessários. "Além disso, houve erros de pontuação em enunciados, textos mal adaptados e erros de ortografia", afirmou. Na redação, não houve novidades, segundo Calbucci.

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Jornal da Paraíba

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