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CULTURA

Pelas artérias do concreto

Terceira exposição do ciclo 'Jovens Talentos' será aberta nesta quinta-feira (9) com vernissage do artista plástico Antônio Filho.

Publicado em 09/08/2012 às 6:00


Será aberta nesta quinta-feira a terceira exposição do ciclo ‘Jovens Talentos’, realizada pela Aliança Francesa de João Pessoa. O vernissage de Fluxo, do artista plástico pernambucano radicado na Paraíba, Antônio Filho, acontecerá na instituição, às 19h30, onde ficará aberta ao público até o dia 1º de setembro.

O primeiro contato de Antônio com a arte se deu quando ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPE. “Fluxo é a experiência com o urbanismo e a relação nem sempre saudável que o homem cria com a cidade”, explica o artista.

A mostra contém instalações, pinturas, desenhos, fotografias e textos que evidenciam o hibridismo feito pela passagem do tempo e as mudanças estruturais (e sociais) que os locais sofrem.

Com o foco apontado para a capital pernambucana, na instalação intitulada Veias e Artérias - Coração, Antônio Filho promove uma analogia entre os contornos do desenho urbano e a pulsação dos órgãos humanos. “No Século 18, os urbanistas denominavam áreas da cidade como partes do corpo”, explica.

Entre os trabalhos apresentados na exposição, o protagonista do Fluxo é o ‘primeiro coração’ de João Pessoa, a Praça Vidal de Negreiros, mais conhecido como o Ponto de Cem Réis, onde as ‘artérias’ das linhas de bonde se convergiam para o local. Na instalação Memória, as transformações do lugar são mostradas através do tempo, radiografando a praça desde sua criação, em 1920, até os dias atuais, mais especificamente o ano de 2009.

“Mostra a impulsão do homem em urbanizar a cidade”, define o artista. “Hoje, o coração da cidade é a Lagoa do Parque Solon de Lucena.”

Complementando a instalação, o trabalho denominado Breviário coloca a partir de desenhos, fotografias e textos o percurso da pesquisa pessoal do artista sobre o envolvimento histórico do Ponto de Cem Réis na cidade, em uma investigação que é regida no tom de um ‘diário pessoal’, problematizando sobre estas relações.

Um exemplo da ‘metamorfose’ latente presente no Cem Réis é o registro diurno e noturno do autor nos dias de hoje. Pelo dia, o lugar serve apenas como fluxo de passagem das pessoas. De noite, devido aos shows que são promovidos no local, existe a aglomeração popular na praça.

CARTOGRAFIA
Na mostra Fluxo, as pinturas têm por base os desenhos de nível das cartas topográficas sobre as áreas verdes e sobre a verticalização urbana das cidades.

Segundo Antônio, O Que Já Foi Verde apresenta a pintura monocromática realizada em cima de um mapa da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudeme), onde são destacados os morros e as áreas que já foram verdes no planejamento urbano da cidade do Recife.

Já em Elevação, o artista pernambucano natural de Olinda desconstrói as cartas topográficas de João Pessoa também usando a técnica da pintura monocromática. A obra remete a uma série de ‘mosaicos’ que, de acordo com Antônio Filho, “lembram os revestimentos dos edifícios”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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