ECONOMIA
Economia em feira pode chegar a 22,96%
Levantamento mostra que diferença de preços dos hortifrútis na feira e nos supermercados pode chegar a 48,09%.
Publicado em 01/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:59
A diferença de preço entre os itens hortifrutigranjeiros no supermercado e na feira livre pode chegar a 48,09% em João Pessoa. Um destes exemplos é o abacaxi, que segundo pesquisa do Procon da capital, o menor preço praticado nos supermercados da cidade é de R$ 2,89 a unidade, enquanto no mercado público o fruto custa R$ 1,50. Considerando uma feira com os valores mais baratos de 10 produtos citados no levantamento do Procon-JP custa R$ 27,26 e no Mercado Central esta mesma compra sai por R$ 21,00, uma economia de 22,96%.
A maior parte dos produtos comercializados nos mercados públicos é mais em conta do que nos supermercados. O menor valor do quilo do inhame encontrado pelo Procon foi de R$ 7,98 e no Mercado Central de João Pessoa o mesmo produto pode ser encontrado por até R$ 6,00, uma oscilação de 24,81%.
O Procon pesquisou 27 supermercados instalados na capital paraibana e deste total o JORNAL DA PARAÍBA comparou o preço de 10 itens no mercado público, considerando a mesma quantidade.
Destes 10 alimentos, apenas a cebola apresentou preço mais baixo no supermercado, onde o menor valor do quilo é de R$ 1,99. Já no Mercado Central o valor mais em conta da cebola ficou em R$ 2,50, uma diferença de 25,62%.
No levantamento do Procon-JP, a maior variação foi com relação ao quilo da goiaba (163%), cujos preços iam de R$ 3,00 a R$ 7,89 nos supermercados. Já a menor oscilação foi encontrada no quilo da melancia (26,1%). O preço ficou entre R$ 1,45 e R$ 1,15.
Nas ruas, uma das queixas dos consumidores foi em relação ao preço do inhame. Entre os supermercados pesquisados pelo Procon, o quilo varia entre R$ 12,99 e R$ 7,99, oscilação superior a 62%. Enquanto no Mercado Central estes valores ficam entre R$ 7,00 e R$ 6,00, variação de 16,6%.
“O preço do inhame está muito alto. O mais barato é R$ 6,00. O segredo é substituí-lo por cará, que é vendido até por R$ 2,50, o quilo. Por semana gasto com verduras na minha casa mais ou menos R$ 8,00 e já estou reduzindo a quantidade para economizar”, confessou a empregada doméstica Léa Guedes.
Os comerciantes do Mercado Central alegam que o inhame está mais caro por causa da oferta que está pouca no mercado.
O vendedor André Oliveira disse que o inhame geralmente vem de Pernambuco e Paraíba, mas nesta época do ano a produção só ocorre nos municípios paraibanos. “Em fevereiro deve baixar o preço porque vamos começar a comprar também de Pernambuco”, explicou.
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