icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Casos de Tuberculose aumentam na Paraíba

Pesquisa realizada pela UEPB aponta para uma instabilidade no número de pessoas com a doença no Estado.

Publicado em 11/10/2012 às 6:00


Uma pesquisa realizada na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) constatou que ainda é preocupante o número de novos casos de tuberculose no Estado. Dados do Ministério da Saúde apontam que desde a década de 1990 até 2011 foram registrados 28.471 novos casos de tuberculose na Paraíba e somente este ano foram registrados 833 casos da doença, com 53 óbitos, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

O estudo traçou um perfil dos doentes e apontou os homens, ainda na fase reprodutiva, de classe econômica baixa, alguns usuários de drogas, como maioria. Conforme dados da SES, foram registrados 1.109 casos em 2011, na Paraíba, com 86 mortes.

Segundo a pesquisadora e professora da UEPB Tânia Ribeiro, as estimativas mostram que existe uma instabilidade no número de pessoas com a doença no Estado, uma realidade que não é apenas regional, mas que acontece em muitas partes do país. A pesquisa realizada por ela e profissionais do curso de Enfermagem e Mestrado em Saúde Pública, explorou inicialmente quatro cidades paraibanas: Campina Grande, Patos, Areia e Cajazeiras.

A expectativa, segundo a pesquisadora Tânia Ribeiro, é expandir o trabalho para os estados vizinhos do Ceará e Rio Grande do Norte. “A gente constatou que das quatro cidades pesquisadas, Campina Grande possui uma realidade mais preocupante, mesmo com os recursos disponibilizados à população, através dos programas de saúde, que vão desde a prevenção ao tratamento”, contou. No município, de acordo com a enfermeira da PMCG Larissa Cristina Ribeiro, foram registrados 152 casos da doença, no ano passado.

“Em Campina Grande, o trabalho relacionou os bairros com a condição de vida: baixa, intermediária, muito boa e alta, da população. Nos bairros do José Pinheiro, Serrotão e Santo Antônio encontramos um nível crítico, onde já foi detectado um número de casos acima de 100, nos últimos anos”, contou. Ela informou que o número de pessoas com a doença, na cidade, chegou a 1.139, nos últimos nove anos. Segundo a SES, a maioria dos casos registrados no Estado são de homens economicamente ativos e entre 15 e 54 anos de idade.

Conforme a médica de referência em tuberculose, Sonisa Andrade, o tratamento pode ser feito nas próprias Unidades Básicas de Saúde ou mesmo em centros de referência, como o Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. Apesar de, em muitos casos, não haver mais perigo de transmissão da doença, o preconceito ainda é muito grande, inclusive dentro da própria família. “Houve casos de distanciamento entre parentes e outros mais, por puro preconceito e falta de conhecimento da doença, que pode ser tratada através de medicamentos específicos”, contou. A pesquisa da UEPB foi apresentada ontem pela manhã no campus de Campina Grande, para professores, alunos e profissionais da saúde do município.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp