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VIDA URBANA

PB tem 500 portadores de doença que altera os glóbulos vermelhos

Um exame simples, o Teste do Pezinho, pode apontar logo cedo a doença falciforme que é hereditária e não tem cura.

Publicado em 01/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:59


Um dos principais problemas de saúde pública do Brasil foi discutido ontem, durante um simpósio realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), em Campina Grande. A doença falciforme é hereditária e estima-se que somente na Paraíba, cerca de 500 pessoas sejam portadoras da enfermidade. A doença não tem cura, mas pode ser descoberta através de um exame simples, o “Teste do Pezinho”, que deve ser realizado nos primeiros dias de vida da criança.

Jornalista e diretor de Comunicação da Associação Paraibana de Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH) da Paraíba, Dalmo Oliveira foi descoberto com a doença quando tinha apenas dois anos de idade. Hoje, com 46 anos, ele contou que as sequelas existem, mas com o tratamento adequado é possível viver de forma normal. “É importante que hoje exista uma preocupação com a descoberta da doença logo nos primeiros dias de vida da criança. Através do Teste do Pezinho é possível descobrir a hemoglobina S (que forma trombos e bloqueia o fluxo de sangue), mas apesar de ser um exame simples, muitas crianças não realizam”, contou.

Conforme a coordenadora de Saúde da Mulher e da População Negra da SES, Durvalina Lima, a doença foi diagnosticada no Brasil há cerca de 100 anos e é predominante em negros. Ela explicou que a doença falciforme se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. “Nós estamos realizando o simpósio com a preocupação de formar um trabalho em conjunto, que possa detectar e tratar a doença. Infelizmente muitos profissionais ainda não conhecem ou conseguem identificar os sintomas. Um diagnóstico é extremamente importante para oferecer qualidade de vida ao portador, já que sem tratamento sua expectativa de vida é de apenas 42 anos”, informou. Conforme disse, após a descoberta da doença, a própria Unidade Básica de Saúde pode encaminhar os portadores aos hospitais ou médicos hematologistas.

“A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho”, confirmou. Segundo a associação, cerca de 500 pessoas na Paraíba são portadoras da doença e 100 estão associadas.

O simpósio, que teve como tema: “Cuidar faz a diferença”, foi realizado durante todo o dia de ontem, no Hotel Serrano, em Campina Grande, com participação de representantes do Ministério Público, SES, secretarias municipais e profissionais da saúde.

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Jornal da Paraíba

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