Pontes só devem ficar prontas no final do ano

Até o final deste ano, deverão ser concluídas as obras em três pontes que foram destruídas este ano, por chuvas, no Brejo e Litoral da Paraíba. A previsão é do superintendente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Carlos Pereira.

Segundo ele, os trabalhos estão acelerados na ponte da Batalha, que liga os municípios de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo; na ponte de Ingá e na ponte de Itabaiana.

Nesses trechos, o acesso de pedestres e veículos está sendo de forma precária, por cima de desvios construídos sobre os rios. Na ponte da Batalha, por exemplo, que liga os municípios Santa Rita e Espírito Santo, parte da estrutura já havia sido destruída em 2011, pela chuva, e foi novamente atingida pelo período chuvoso deste ano.

Equipes do DER fizeram um desvio de pedras e terra, sobre o rio Paraíba, para permitir o tráfego de veículos e pedestres. No entanto, esse desvio também foi destruído pelas últimas chuvas registradas no litoral. “A chuva já derrubou essa ponte algumas vezes, porque o leito do rio subiu muito. Para resolver esse problema definitivamente, estamos construindo um novo vão de 70 metros que vai reforçar a estrutura da ponte”, disse Carlos Pereira.

De acordo com o superintendente do DER, o desvio já começou a ser refeito no local. No entanto, a estrutura ainda não está pronta e só pode ser usada por pedestres, motos e bicicletas. Os veículos maiores só poderão transitar sobre o desvio a partir do final deste mês, quando o desvio for totalmente concluído.

Na ponte que liga a cidade de Itabaiana à BR 230, a situação ainda está menos preocupante. Apesar da estrutura também ter sido abalada com as chuvas, os veículos de médio e grande porte estão transitando sobre um desvio que já foi concluído no local. O trecho será usado até dezembro deste ano, quando a construção da ponte deverá ser concluída e entrará em funcionamento.

Já a reconstrução da ponte que também interliga o município de Ingá à PB 060 ainda depende de uma licitação, que está em andamento. A intenção é criar uma estrutura de sustentação. No local, havia um desvio que também foi desfeito pela força das chuvas. “Estamos fazendo um outro desvio, com pedras e tubos, para normalizar o tráfego. Os operários estão tendo que trabalhar com água pela cintura”, afirmou Carlos Pereira.

Para prevenir acidentes, equipes do DER estão de prontidão nas áreas atingidas para orientar os motoristas. “Estamos fazendo a sinalização e fiscalizando os trechos para reduzir os perigos à população. Nossas equipes farão esses trabalhos até a finalização total das obras”, disse a diretora de Transportes do DER, Nilza Magalhães.