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COTIDIANO

Paraíba ocupa quinta posição no NE por mortes com arma de fogo

Mapa da violência, divulgado pela Confederação Nacional dos Municípiosm, refere-se a dados de 2008. O estado que lidera o ranking é o de Alagoas.

Publicado em 17/07/2010 às 18:35

Luzia Santos
Do Jornal da Paraíba


O mapa da violência divulgado na sexta-feira (16) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou que em 2008 a Paraíba apresentou o quinto maior percentual da região Nordeste de mortes provocadas por arma de fogo. Do total de 1.027 óbitos registrados no ano, 72,9% foram causadas por tiro, o que corresponde a 749 mortes. No topo do ranking apareceram Alagoas, com 1.584 mortes (84,6% do total de óbitos registrados no Estado), seguido pela Bahia, com 3.770 (80,1%), Pernambuco, com 3.3397 (78,2%) e Rio Grande do Norte, que registrou 497 óbitos por arma de fogo (74,3%). O estudo técnico trouxe dados extraídos do sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) fornecido pelo Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde.

O levantamento da CNM também trouxe dados sobre o uso de armas na prática de homicídios nas capitais. João Pessoa apresentou a quarta pior taxa da região Nordeste. Dos 345 homicídios em 2008, 297 foram provocados por arma de fogo, o que corresponde a um percentual de 86,1% dos assassinatos.

A capital paraibana também apresentou, entre 1999 e 2008, aumento do número de mortes por tiro por ano, subindo de 157, no início do período pesquisado, para 343, no final. Considerando-se todo período pesquisado, em João Pessoa, foram registradas 2.346 mortes por armas de fogo, o que colocou a cidade entre as oito integrantes do grupo de risco onde houve aumento progressico na prática de mortes por armas de fogo. Segundo a pesquisa, também fazem parte do grupo Maceió, Porto Velho, Curitiba, Salvador, Porto Alegre, São Luís e Fortaleza.

Para o presidente do CNM, Paulo Ziulkoski, o aumento das mortes por armas de fogo é preocupante e revela conexões com o tráfico internacional de armas e outras atividades ilícitas. “Esses dados são alarmantes. O crescimento do tráfico ilegal e o fácil acesso às armas indicam a importância de qualificar e avançar nos debates sobre violência e segurança pública no Brasil, principalmente nos municípios”, destaca. Salientando que “o crescimento mostra que em tais capitais impera a precariedade de políticas públicas de combate ao crime”.

O aumento expressivo da taxa de homicídios com arma de fogo colocou a Paraíba no grupo dos 13 Estados que registram crescimento progressivo deste tipo de crime. Na lista aparecem ainda Alagoas, Paraná, Pará, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Maranhão, Santa Catarina e Piauí.

Em relação à evolução das taxas de homicídios por armas de fogo por Estado, a Paraíba apresentou taxa média, entre 1999 e 2008, de 17 mortes por tiro a cada 100 mil habitantes. A taxa média coloca o Estado na 11ª pior colocação do país e a 5ª pior do Nordeste. No ranking do país, figuram entre os primeiros Pernambuco com 42,8 mortes por cada grupo de 100 mil pessoas; seguido por Alagoas com 41,9. No Nordeste, Sergipe aparece com a terceira pior taxa média com 18,5 mortes por cada 100 mil habitantes e logo após a Bahia com 17,2.

Por sexo e idade, são os homens entre 15 e 24 anos as principais vítimas das armas de fogo. Em 2008, por exemplo, 94,2% dos homens foram assassinados por esse meio, enquanto as mulheres responderam por 5,7%. No mesmo ano, os crimes cometidos contra pessoas de 15 a 24 anos foram praticados em 79,6% dos casos por armas de fogo. Entre 25 a 34 anos, a taxa foi de 74,2%.

Procurado por telefone para comentar os dados, o secretário de Segurança Pública do Estado, Gustavo Gominho, não foi encontrado. O adjunto não quis comentar o assunto por desconhecer os dados.

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Jornal da Paraíba

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