VIDA URBANA
Professores decidem continuar em greve
Professores rejeitam proposta feita pelo Ministério do Planejamento e decidem manter a greve, que já dura mais de 100 dias.
Publicado em 30/08/2012 às 6:00
Por 185 votos a 90, os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram manter a greve, que já completou 105 dias na instituição. A decisão foi tomada ontem, durante assembleia geral, realizada no Centro de Vivência do Campus I da universidade, em João Pessoa. Nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira.
Com a manutenção do movimento, os professores da UFPB rejeitaram a proposta feita pelo Ministério do Planejamento, que prevê reajustes salariais entre 20% a 45%, de acordo com o nível de escolaridade. Segundo Marcelo Sitcovsky, representante do Comando de Greve da UFPB, apesar de apresentarem índices altos, o reajuste oferecido não contempla as reivindicações da categoria. “A maior parte desses índices só vai beneficiar 5% dos docentes”, declarou.
Através da assessoria de imprensa, o Ministério do Planejamento informou que as negociações com os professores estão encerradas desde a semana passada e que o assunto não está mais, sequer, na pauta de reuniões do governo. Conforme a assessoria, a proposta feita aos docentes já está inserida no orçamento de 2013 e será encaminhada amanhã para votação no Congresso Nacional. Um novo aumento salarial com os professores só será discutido em 2015.
O MEC informou que já encaminhou às universidades recomendações para que sejam criados calendários de reposição de aulas, assim que os movimentos terminarem.
POLÍCIA RODOVIÁRIA
Os representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) decidiram aceitar a proposta de reajuste oferecida pelo governo. O acordo foi assinado no fim da noite de terça-feira em que os policiais rodoviários aceitam o aumento salarial de 15,8%, escalonado em três anos, a partir de 2013. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Pedro Cavalcanti, os trabalhadores já foram informados sobre a assinatura do acordo e devem retornar aos postos de trabalho.
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