icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Relatório aponta irregularidades na gestão de Polari

Relatório foi apresentado nesta quinta-feira (28) pela reitora Margareth Diniz ao Consuni.

Publicado em 28/02/2013 às 11:56

A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, apresentou nesta quinta-feira (28) o resultado de uma auditoria interna feita na instituição nos primeiros meses de sua gestão. O relatório foi apresentado ao Conselho Superior (Consuni) e aponta alguns problemas ocorridos durante a gestão anterior. Entre os mais graves estaria a falta de prestação de contas de convênios.

De acordo com o resultado da auditoria, durante a administração de Rômulo Polari, atual secretário de Planejamento da prefeitura de João Pessoa, a Pró-reitoria de Administração deixou de fazer a prestação de contas de 59 convênios, sendo 24 da Fundação José Américo e 35 da Fundação de Apoio e Pesquisa à Extensão (Funape). Todos estariam com o prazo de vigência encerrado e representariam um total de 86,76% dos convênios firmados pela UFPB.

O relatório da auditoria também aponta que a universidade deixou de pagar dentro do prazo uma multa aplicada pelo Ibama em 2008, a cobrança dobrou de valor e continuou sem ser paga. Isso resultou na inclusão da UFPB no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal (Cadin).

A inadimplência, de acordo com a auditoria, também prejudica a qualidade da pós-graduação da UFPB. O documento ressalta que a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) informou que existem 40 convênios com a universidade em “aberto” no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). Há a possibilidade de perda de R$ 22 milhões oriundos da FINEP.

“Não é para satisfação desse reitorado que procedemos essa exposição. Estamos entristecidos. Não era essa instituição que gostaríamos de apresentar como aquela que encontramos”, diz Margareth no documento apresentado ao Consuni. “O agigantamento dos mecanismos de fiscalização, controle e punição que tem se refinado nos órgãos competentes não foi acompanhado pela estrutura administrativa da UFPB. Estamos expostos e despreparados para conviver e responder adequadamente e com precisão a uma multiplicidade de exigências cobradas”, ressalta a reitora.

Margareth também relembra no relatório o rombo de R$ 2 milhões na Fundação José Américo, que foi constatado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão verificou que os recursos federais depositados em contas de convênios foram usadas para pagar empresas fornecedoras de gêneros alimentícios.

A reportagem procurou o ex-reitor Rômulo Polari para que ele explicasse as supostas irregularidades apontadas pela auditoria. Por meio da assessoria de imprensa da secretaria de Planejamento ele disse que só vai se pronunciar oficialmente após tomar conhecimento do relatório.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp