ECONOMIA
Atlas deve ser concluído ainda em setembro
Especialista explicou que o convênio foi firmado no final de 2009.
Publicado em 13/04/2014 às 8:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:18
O professor responsável pela elaboração do atlas eólico da Paraíba, Maurício Beltrão, do departamento de Engenharia Elétrica da UFCG, explicou que o convênio foi firmado no final de 2009 e que tem até setembro para ser concluído. Segundo ele, o trabalho vem sendo desenvolvido dentro das expectativas, ainda que algumas questões para a instalação de torres de medição tenham demorado mais que o esperado. “Todavia, mesmo não tendo sido previstos atrasos dessa natureza, reconhecemos que são situações que ocorrem com certa frequência”, afirmou.
O pedido de prorrogação para a conclusão do atlas só foi feito uma vez, segundo o professor, pelos motivos já elencados.
Beltrão esclareceu que o projeto engloba outras ações, além do atlas eólico. “Ao longo do projeto foi analisado o sistema elétrico, o uso de ferramentas meteorológicas para previsão de ventos, foram ofertados cursos de capacitação para as empresas participantes e foram desenvolvidos sistemas para aprimorar o acompanhamento de dados”, declarou o professor, destacando que o atlas é o ponto alto e o objetivo principal.
Antes mesmo de concluir o atlas, já é possível falar sobre o potencial eólico da Paraíba, conforme afirmou Beltrão, contrariando a opinião de outros estudiosos no assunto. “Se fosse possível acessar um banco de dados com registro de empresas realizando a monitoração do vento para fins de investimento, seria essa a melhor forma de retratar o potencial eólico do Estado”, frisou.
De acordo com o professor, o atlas eólico já cumpriu parte de sua missão quando do lançamento do convênio, atraindo empresários com intenção de investir na produção de energia elétrica a partir do vento. “Claro que com a compilação de um documento com uma gama de informações especializadas, temos a expectativa de elevar as intenções de produção de energia elétrica a partir do vento em ações concretas, permitindo que os ventos paraibanos possam ajudar o Brasil em seu desenvolvimento”, finalizou Beltrão.
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