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VIDA URBANA

Dois adolescentes morrem afogados

Vítimas estavam em uma excursão que sai anualmente do bairro do Rangel, na capital, para participar da festa de Nossa Senhora da Guia.

Publicado em 10/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 16:19

Dois dias após a abertura da 'Operação Verão Seguro Total' do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBM-PB), dois adolescentes, uma de 17 anos e outro de 14 anos, morreram afogados na manhã do último domingo na praia de Pontinha, em Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa.

Segundo o CBM, os adolescentes entraram no mar em maré baixa, com outros três jovens. Eles se distanciaram do raso, o nível do mar começou a subir e não tiveram tempo de retornar para a areia. Bombeiros alertam para os perigos no mar, principalmente para crianças e pessoas que não sabem nadar.

As vítimas estavam em uma excursão que sai anualmente do bairro do Rangel, na capital, para participar da festa de Nossa Senhora da Guia e estavam tomando banho de mar em um banco de areia quando a maré começou a subir e uma onda os levou para as águas e se afogaram, segundo relato de um dos sobreviventes repassado aos bombeiros. Equipes da Marinha do Brasil e do CBM resgataram dois com vida e a adolescente de 17 anos foi encontrada morta em virtude do afogamento.

Já o garoto de 14 anos foi localizado após algumas horas de buscas no local. Os corpos foram encaminhados para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), em João Pessoa.

O comandante do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Erik Oliveira, informou que existem pelo menos um posto de guarda-vidas em Lucena, assim como em Cabedelo, dois em João Pessoa e dois no Conde, sendo um em Praia Bela e um posto fixo em Gramame Sul, que funciona todos os dias da semana. Apesar disso, no momento em que o afogamento dos adolescentes foi registrado em Lucena não havia nenhuma equipe no local.

“Nós já estávamos nos deslocando para o posto e chegamos a tempo de atuar nas buscas. É importante dizer que o que é raso agora, daqui a um tempo vai ficar profundo, então, todo cuidado é pouco. Além disso, praia de Pontinha é uma área considerada perigosa e somente nesse segundo semestre já vitimou fatalmente três pessoas”, disse.

Segundo o tenente-coronel Erik Oliveira, as equipes de guarda-vidas só atuam nas praias de João Pessoa e Região Metropolitana aos sábados, domingos e feriados, com exceção da praia de Gramame.

A ausência de militares durante os dias úteis é sentida pela população, a exemplo da agente de viagens Raquel da Paz, 36 anos, que está aproveitando as férias para levar a filha de 4 anos à praia, em dias de menos movimento. “Eu fico sempre de olho nela. Costumamos fazer uma piscininha na areia e pegar água do mar com o 'baldinho' para ela brincar. Quando o mar está calmo, eu deixo ela ficar no raso, mas sempre com alguém. Sinto falta de guarda-vidas durante a semana.

Independentemente de não ser fim de semana, são vidas que estão vulneráveis aqui. Se acontece um imprevisto, como fica?” interrogou a banhista.

BAIXO EFETIVO

Atualmente, o pelotão de Prevenção e Salvamento Aquático possui 40 militares, mas no momento apenas 30 estão em atuação, já que os demais estão em férias, de acordo com o tenente-coronel Erik Oliveira, que reconheceu a escassez de efetivo. “Além do baixo efetivo, quando há eventos noturnos o número de militares é reduzido nos períodos diurnos. Mas para o verão teremos o reforço de mais 31 homens, sendo 11 militares que estão concluindo o curso de soldados e mais 20 cadetes do CFO (Curso de Formação de Oficiais)”, frisou.

O comandante acrescentou que o BBS está desenvolvendo ações preventivas, “que é o melhor meio para evitar os afogamentos” além de trabalhos nas escolas com campanhas educativas 193. Ele lembrou ainda que, em casos de emergência, o 193 está disponível em plantão 24h.


DICAS PARA EVITAR ACIDENTES NO MAR

Criança, idosos e pessoas com necessidades especiais devem ser supervisionadas por adulto, mesmo que estejam no raso;

Cuidado com equipamentos flutuantes, como boias, principalmente quem não sabe nadar, pois oferecem falsa sensação de segurança;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, pois segundo estatística nacional, 90% dos casos de afogamentos estão relacionados ao consumo de álcool;

Evitar brincadeiras de travessias até determinados pontos ou embarcações. Quem não tem experiência, ou preparo físico, pode sofrer cãibras e ter dificuldades de nadar, podendo ainda sofrer afogamentos;

Nadar sempre em direção paralela à areia da praia, nunca de mar a dentro.

Imagem

Jornal da Paraíba

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