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BICHOS

Diálogo ajuda a driblar crises de ciúmes na vida a dois

Conforme especialista, relacionamento pode chegar ao fim quando os problemas do casal se tornam intoleráveis. 

Publicado em 10/01/2016 às 16:00

Para muitas pessoas, sentir ciúmes faz parte de todo relacionamento – mas, claro, até certo ponto. Enquanto muitos casais terminam a relação antes que se torne nociva, outros conseguem contornar a situação e seguir com a vida juntos. “Um relacionamento pode chegar ao fim quando os problemas do casal se tornam intoleráveis. Investir ou desistir vai depender do nível de comprometimento emocional de cada casal”, observou a psicóloga Zulima Espinola Tozzi. Os namorados Gabriela Rodrigues e Adjenilson Oliveira foram dois que não só driblaram o ciúmes como deram outros passos em seu relacionamento.

Durante muito tempo do namoro de 3 anos, Gabriela foi tomada pelo ciúme. Ligava inúmeras vezes por dia procurando saber onde e com quem o namorado estava. Tudo era motivo de desconfiança. “Chegou uma hora em que eu percebi que ou mudava minhas ações ou partiríamos para caminhos diferentes. Eu trabalhei meu psicológico e percebi que nunca havia motivos", comentou Gabriela.

Um comportamento comum em enciumados é a cobrança de ciúmes por parte dos companheiros. Isso aconteceu também com Adjenilson. “Qualquer atitude ciumenta é um desrespeito à liberdade do outro”, comentou Zulima Tozzi. “Discreto ou exagerado, o ciúme é sempre tirano e limitador. Não só para quem ele é dirigido, mas também para quem o sente”, concluiu.

Gabriela conta que a situação também a afetava. “Foi muito complicado pra mim. Eu acabava vivendo sempre em função dele. Esquecia do trabalho, estudos, família”, revelou. Para contornar a situação, o casal sentou e conversou bastante. Foram morar juntos após um ano e meio de namoro e pretendem, em breve, se casar.

“As coisas mudaram e somos mais felizes hoje”, comentou Adjenilson. Gabriela completou afirmando que a amizade e companheirismo cresceram entre os dois. As brigas diminuíram quando passaram a pesar o que valia a pena.

Ciúmes patológico
“Devemos tomar cuidado para distinguir o ciúmes normal do ciúmes patológico. O normal decorre de uma ameaça real de perda, de traição, enquanto o ciúmes patológico se baseia em evidencias fictícias, ou seja, mesmo sem nenhuma ameaça real”, apontou Zulima. Conhecido como 'Síndrome de Otelo', o ciúme doentio é marcado por paranoias e delírios, explicou a psicóloga. Ao sair da normalidade em direção ao estado patológico, podem surgir comportamentos violentos por parte dos enciumados, desde a violência verbal até a física.

“As pessoas que têm Síndrome de Otelo sofrem com um conjunto de sintomas como ansiedade e angústia, que levam a uma grande pressão interna gerando sofrimento psíquico. Isso leva a psicose, quando surgem os delírios e a paranoia de que seus parceiros ou parceiras são infiéis”, explicou. Estes pensamentos, quando atingem níveis insuportáveis de tensão interna, levam o indivíduo a surtos psicóticos.

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Jornal da Paraíba

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