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Especialistas indicam que desfralde deve ser iniciado perto dos 3 anos

Nessa idade a criança adquire a capacidade de dialogar e entender solicitações dos adultos. Antes, geralmente, tentativas são frustradas.

Publicado em 29/03/2015 às 8:00

Quando a pequena Tereza Raquel completou dois anos, a mãe, a empresária Ruth Ferreira, resolveu iniciar o processo de desfralde. As primeiras semanas foram as mais difíceis, mas um ano depois a menina já nem lembrava mais das fraldas durante o dia. O sucesso do desfralde, nesse caso, foi parcial. Atualmente com cinco anos, Tereza ainda usa fralda no período noturno, segundo contou a mãe da garota, que ainda mostra insegurança nesse ponto.
Segundo Ruth, a retirada das fraldas começou quando a filha foi para a escola. Com paciência, a mãe foi dialogando com a menina sobre a necessidade de começar a usar o troninho e largar a fralda. “O período de adaptação requer muita compreensão por parte de nós, pais. A criança ainda não consegue segurar o xixi e se torna comum encontrar a casa suja”, declarou Ruth. Em relação à fralda noturna, a empresária disse que ainda não tem ideia de como fazer a retirada completa.
A fase do desfralde dos bebês e crianças é talvez uma das mais complicadas. O pediatra Gilvan Barbosa, presidente da Sociedade Paraibana de Pediatria. Contudo, disse que o processo deve ser iniciado quando a criança está perto de completar três anos. “Nessa idade a criança já adquire a capacidade de dialogar e entender as solicitações dos adultos. Antes disso, geralmente, as tentativas são frustradas”, destacou.
Se os pais estão dispostos a contribuir – e não apenas a cobrar – o processo pode ser menos traumático, principalmente para as crianças. Segundo o pediatra, é preciso estimular. “A criança precisa sentir que está fazendo as necessidades fisiológicas. Ao esmo tempo, os pais devem explicar que quando elas tiverem vontade, devem avisar para serem levadas ao banheiro”, explicou Barbosa. O médico lembrou que o desfralde é um processo de construção, portanto, não se pode esperar que das primeiras vezes a criança já peça para ir ao banheiro.
A dona de casa Hosana Bezerra, mãe de Ester, de um ano e seis meses, disse que começou o processo de retirada das fraldas quando a menina tinha apenas dois meses. Fraldas, pelo menos as descartáveis, só são usadas para sair ou quando a criança está com diarreia. Segundo Hosana, durante o dia, ela costuma deixar a filha apenas de calcinha; raras vezes coloca a fralda de tecido. Ela também se antecipou e comprou um troninho para a menina. “Acho que não terei dificuldade em tirar a fralda por completo”, declarou.
Na avaliação do pediatra, o processo de desfralde de Ester é precoce, já que ele defende o início da retirada perto do três anos. Por outro lado, após os quatro anos, o desfralde já passa a ser tardio, mas esse não é um limite preciso. “É importante acompanhar individualmente cada criança, lembrando que o desfralde noturno deve ser o último”, pontuou Barbosa.
Evite comparações com outras crianças
Algumas mães deixam para pensar no desfralde só quando esse momento bate à porta. É o caso de Rannielle Farias, mãe de Fernanda, que tem um ano. Ela disse que só vai se preocupar com isso, quando a filha tiver dois anos e meio. “Acho que cada coisa tem seu tempo. No momento acho que não devo me preocupar com o desfralde. Não acredito que seja tão complicado como dizem, cada experiência é única, portanto, melhor esperar”, afirmou Rannielle. Diariamente, a menina usa aproximadamente oito fraldas.
Segundo o pediatra Gilvan Barbosa, não existe diferença para o desfralde entre meninos e meninas. O processo deve ser iniciado em casa com os pais e cuidadores e complementado na escola, com apoio dos professores da educação infantil. O médico alertou que os pais não devem forçar os filhos a usarem o troninho. “Esse processo deve ser o mais natural possível. Se houver traumas, pode desencadear problemas futuros e persistentes”, destacou. Também não há um tempo específico para que a criança largue a fralda por completo. “Isso varia de criança para criança, mas em torno de seis meses já é possível a retirada completa das fraldas”, afirmou.
Uma atitude fundamental nesse processo é manter a paciência e não ter pressa. É preciso respeitar o tempo da criança e ajudá-la a compreender a importância de usar o troninho ou o banheiro. Evite comparar seu filho a outra criança ou aos irmãos, para evitar traumas. Em caso de frustrações sucessivas, não hesite em conversar com o médico que pode ajudar nesse processo.
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Jornal da Paraíba

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