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COMUNIDADE

Censo 2022: entenda a importância dos dados coletados e como influenciam na elaboração de políticas públicas

Censo 2022 é tema do programa Paraíba Comunidade deste domingo (31) das TVs Cabo Branco e Paraíba.

Publicado em 31/07/2022 às 7:23


                                        
                                            Censo 2022: entenda a importância dos dados coletados e como influenciam na elaboração de políticas públicas
Foto: Divulgação

Após doze anos desde o último levantamento, a partir de 1º de agosto, um milhão e 300 mil domicílios começam a ser visitados na Paraíba pelas equipes do Censo 2022. Roberto Beato, coordenador do IBGE na Paraíba, explica sobre a importância dos dados coletados e como influenciam na elaboração de políticas públicas, nas pesquisas e em diversas outras áreas.

O Censo cria um retrato da população e sua condição de vida no Brasil. A coleta de dados abrange pontos como renda, emprego, escolaridade, saúde, infraestrutura e saneamento básico. O levantamento coleta informações essenciais para implementação de políticas públicas, desenvolvimento social e investimentos, tanto públicos como privados.

Com a coleta dos dados, o governo federal pode distribuir os recursos dos Fundos de Participação de Estados e Municípios. Também serve para estimar o número de pessoas que necessitam de benefícios sociais e quanto os estados precisam investir em saúde, educação, transporte e obras sanitárias.


				
					Censo 2022: entenda a importância dos dados coletados e como influenciam na elaboração de políticas públicas
IBGE censo (Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo). IBGE censo (Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo)

Em 2022, o censo irá trazer pela primeira vez um questionário para comunidades quilombolas. No estado da Paraíba, são pelo menos 24 territórios quilombolas do litoral ao sertão. Tem como base estudos e normativas nacionais e internacionais, para atender necessidades específicas do grupo. “A gente tem 24 comunidades [quilombolas] já cadastradas e se os recenseadores encontrarem novas, vão cadastrar. A identificação ajuda o governo a aplicar políticas para as comunidades existentes”, informa Roberto Salgado, chefe do IBGE na Paraíba.

O Censo também terá uma pergunta sobre o diagnóstico de autismo, visando mapear quantas pessoas vivem com o transtorno e quantas podem ter, mas ainda não tiveram diagnóstico. Paloma Marinho, presidente do Instituto Paraibano dos Autistas, fala sobre a importância de levantar o quantitativo de pessoas. “Ajudará na implementação de políticas públicas, criação de novos centros de intervenção. O tratamento pra TEA [Transtorno do Espectro Autista] é muito importante para a independência da pessoa”, relata ela.

Os dados coletados pelo Censo também são utilizados por pesquisadores. João Damasceno, do curso de geografia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), aguarda o resultado do levantamento do Censo deste ano para a realização dos trabalhos acadêmicos. “Nos permite dar continuidade aos trabalhos de pesquisa, quando esses números nos permite conhecer todas as características da população e elaborar estudos sobre o comportamento”, comenta o professor.

O chefe do IBGE no estado, explica que além de servir para o governo, o levantamento também é direito da população. "Os indicadores do censo pertencem à sociedade, é um bem público", informa Roberto Salgado sobre as informações que serão disponibilizadas depois no site do IBGE.

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Jornal da Paraíba

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