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COMUNIDADE

Por que 'Maio Amarelo'? Entenda campanha sobre trânsito

‘Maio Amarelo’ tem como objetivo chamar atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito no país.

Publicado em 06/05/2023 às 12:37


                                        
                                            Por que 'Maio Amarelo'? Entenda campanha sobre trânsito
Maio é o mês de conscientização no trânsito - Foto: Reprodução/Youtube

Em todo o Brasil, cerca de 33 mil pessoas morrem no trânsito, em média, a cada ano, de acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU). O país tem um pacto com a organização que estabelece um compromisso de reduzir este número pela metade até 2028. O movimento ‘Maio Amarelo’ busca alertar sobre o problema.

A campanha, que completa 10 anos agora em 2023, tem como objetivo de chamar atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito do país e tenta estabelecer formas para prevenir esse tipo de problema. O JORNAL DA PARAÍBA fez um levantamento com as principais informações sobre o mês de conscientização. 

O que é o Maio Amarelo?

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o 'Maio Amarelo' é um movimento que ressalta a importância da união de todos os setores e segmentos da sociedade para discutir o alto índice de acidentes no trânsito, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, conscientizando todos para a segurança no trânsito, nas mais diferentes esferas, com o objetivo principal de salvar vidas.

Neste 2023, a campanha completa 10 anos de existência e o tema para o 'Maio Amarelo' deste ano é 'No Trânsito, Escolha a Vida'.

Como surgiu o ‘Maio Amarelo’? 

Em maio de 2011, a ONU estabeleceu a ‘Década de Ação para Segurança no Trânsito’, e a partir de então o mês ficou como referência nas ações de prevenção de acidentes no trânsito. O movimento não se restringe somente à Paraíba ou ao Brasil, acontece também em outros países, sendo uma campanha mundial. 

Além disso, desde aquele período até o momento, várias regulamentações foram feitas com o mesmo objetivo. Uma delas, inclusive, a já citada ‘Década de Ação para Segurança no Trânsito’, da ONU, que começou desde 2021 e se estende até 2028, com cada país tendo metas a cumprir em relação à redução de mortes no trânsito. 

Outro tipo de regulamentação que surgiu foi em 2018, com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) sendo criado por lei. 

Em 2014 também surgiu a Política Nacional de Trânsito (PNT), instituída como o marco referencial do país para o planejamento, organização, normatização, execução e controle das ações de trânsito em todo o território nacional.

No mesmo ano, o Observatório Nacional de Segurança Viária, conjuntamente com a Secretaria Nacional de Trânsito, criaram oficialmente o mês do 'Maio Amarelo'.

Dentre as diretrizes estabelecidas no marco referencial, estão:

  • Assegurar ao cidadão o pleno exercício do direito de locomoção;
  • Priorizar ações à defesa da vida, incluindo a preservação da saúde e do meio ambiente; 
  • Incentivar o estudo e a pesquisa orientada para a segurança, fluidez, conforto e educação para o trânsito.

Acidentes de trânsito na Paraíba

De acordo com informações do Hospital de Trauma de João Pessoa, o serviço de saúde do local recebeu números altos de atendimentos por acidentes no trânsito. Segundo os dados, desde janeiro até o mês da última atualização, em março, cerca de 2.114 atendimentos foram realizados, seja por acidente de moto, carro, bicicleta ou atropelamento no trânsito da capital.

Além disso, levando em consideração os três primeiros meses do ano, 187 mortes foram registradas por algum dos acidentes citados anteriormente.

Outro ponto de referência no tratamento contra esse tipo de acidente é o Hospital de Trauma de Campina Grande. Por lá, acidentes envolvendo motos aparecem no topo do ranking de maior incidência, com cerca de 1903 casos até março. Na sequência, acidentes de carro aparecem com 206 casos, com bicicleta o número cai para 118 e atropelamento está na casa de 116. Ao todo, 2.342 casos de atendimento por acidentes no trânsito aconteceram. O número de óbitos não foi divulgado.

Já o Hospital de Patos, no sertão do estado, atendeu 895 vítimas de sinistros de trânsito. A maioria dos pacientes atendidos foi de acidentados com motocicletas, num total de 793.

Imagem

Jornal da Paraíba

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