Combate ao racismo
Projeto ensina a importância de combater o racismo em escola de Pedras de Fogo, na Paraíba
Projeto atende cerca de 120 crianças. Iniciativa foi mostrada no Paraíba Comunidade deste domingo.
Publicado em 19/05/2024 às 9:09
A Escola Municipal João Alexandre da Silva, localizada na Agrovila Campo Verde, no município de Pedras de Fogo, na Paraíba, ensina de forma lúdica aos seus alunos a importância do combate ao racismo com o protagonismo local. A história do projeto foi contada no Paraíba Comunidade deste domingo (19), nas TVs Paraíba e Cabo Branco.
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O projeto Sankofa acontece junto com a Casa de Cultura Ilê Asé D’Osoguiã e atende na escola, cerca de 120 crianças que vêm da Agrovila Campo Verde, como também de outras comunidades rurais de Pedras de fogo,como Santa Terezinha, Corvoada e Arcanjo.
As atividades curriculares acontecem no contra turno, se as crianças estudam de manhã, as atividades acontecem à tarde e as crianças estudam à tarde, as atividades acontecem de manhã.
O coordenador do Centro Cultural que promove o projeto explica que:
"O projeto considera a lei que torna obrigatório o estudo da cultura afrobrasileira nas escolas de ensino fundamental e médio. Os alunos participam de leitura, brincadeiras lúdicas, pedagógicas, que abordam identidade e antirracismo através de abordagens múltiplas", explica o o coordenador do projeto, Renato Bonfim.
Representatividade local
O coordenador pedagógico Alessandro Amorim, explica que o projeto não busca inspiração em grandes personalidades, mas sim na própria população negra de Campo Verde, dando protagonismo ao local, para que a representatividade não esteja tão distante e que faça parte do cotidiano dos beneficiários do projeto.
A gente busca (referências), a princípio, na população negra de campo verde, no protagonismo local. Pra mim isso é fundamental para que a representatividade não esteja tão distante deles, mas que faça parte do cotidiano deles. Isso pra gente é maravilhoso
"Nosso caminho para trabalhar identidade, negritude, cultura afrobrasileira, cultura africana, é inverso, é a partir da própria comunidade”, completa.
Para a estudante Maria Isabelly, frequentadora do projeto, o caminho para uma sociedade antirracista são as escolas.
Escolas. Eu acho que principalmente na escola. Eu acho que a maioria das pessoas que cometem racismo é devido a uma má educação em casa e muitas vezes pelo mal exemplo dos pais também
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