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COTIDIANO

A humanidade ainda precisa dos sonhos de Martin Luther King

Publicado em 04/04/2018 às 5:47 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43

Martin Luther King foi um dos grandes homens do século XX.

Nesta quarta-feira (04), faz 50 anos que ele foi assassinado em Memphis, no Tennessee.

Prêmio Nobel da Paz, tombou como uma das vozes da não-violência.


				
					A humanidade ainda precisa dos sonhos de Martin Luther King

Seu discurso na marcha sobre Washington, em 1963, é um marco da humanidade. Embora dirigido à luta pelos direitos civis na América, fala ao homem de qualquer tempo. É um comovente manifesto em defesa dos direitos humanos, da igualdade, do respeito, da não-violência, da paz.

E é marco também da oratória. Do domínio de um homem sobre a expressão oral. Da capacidade singular de traduzir em palavras seu pensamento generoso.

Digo mais: parece música, de tão belo que é!

Martin Luther King morreu numa América que, em 1968, não imaginava que, 40 anos mais tarde, elegeria um presidente negro. A chegada de Obama à Casa Branca não seria possível sem a luta que Dr. King comandou.

Violência versus não-violência. Essa polarização estava entre os temas cruciais do momento histórico em que Martin Luther King se consolidou como representante da via pacífica. E dominou as convulsões do ano de 1968 em várias partes do mundo.

Martin Luther King morreu há 50 anos, mas seus sonhos permanecem vivos.

A humanidade ainda precisa deles.

Hoje mesmo, se quisermos, continuam atuais nesse Brasil conflagrado de 2018.

A intolerância, o ódio, o preconceito, o racismo, a opressão às minorias, a ausência de diálogo, a violação dos direitos humanos - muito do que temos diante dos nossos olhos o pastor Batista Luther King enfrentava e combatia com as armas da não-violência.

Lembram dos imprescindíveis de Bertolt Brecht?

Aqueles homens que lutam toda a vida?

Martin Luther King era um deles!

Imagem

Silvio Osias

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