COTIDIANO
Ação vai mapear e identificar moradores de rua em Campina
Trabalho visa reduzir assaltos e agressões, praticadas por moradores de rua viciados em drogas, contra transeuntes em CG.
Publicado em 18/04/2012 às 6:30
A partir de hoje, uma ação conjunta da Secretaria de Ação Social (Semas) e da Polícia Militar de Campina Grande irá mapear e identificar os moradores de rua instalados nas praças do Centro da cidade. A finalidade é inibir a onda de assaltos e agressões supostamente praticadas por moradores de rua e usuários de drogas nesses locais. Pessoas que atravessam diariamente as Praças da Bandeira e Clementino Procópio reclamam da insegurança.
“Todos os dias eu saio do trabalho e pego o ônibus na Praça da Bandeira, tanto eu como todos que estão esperando o transporte ficamos apreensivos. É mulher, criança, adulto, é muita gente pedindo dinheiro e, se não der, eles ameaçam com facas. Não tem um policial pra gente pedir socorro nessa hora”, comentou a comerciária Raquel Alencar, de 29 anos, afirmando que os assaltos e agressões ocorrem principalmente no horário até 8h da manhã e entre 18h e 22h.
De acordo com o comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar de Campina Grande, tenente-coronel Souza Neto, um ofício foi encaminhado à Secretaria de Ação Social solicitando providências. “Já efetuamos inúmeras vezes a remoção dos ocupantes das praças e eles voltam. Encaminhamos um ofício à secretaria, sugerindo uma ação integrada”, disse o comandante.
A presidente do Conselho de Direito do município, Izolda Fragoso, ressaltou que o Conselho Tutelar não tem condições de acabar com o problema sem o apoio de todas as outras instituições. “Sabemos que a maioria dessas pessoas usa algum tipo de entorpecente e não há um lugar adequado para interná-las”, enfatizou.
De acordo com o secretário Robson Dutra, a partir de hoje se inicia uma ação para inibir a violência nestas áreas.
“Iremos acionar a Secretaria de Saúde, o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, para que, em conjunto, possamos mapear o perfil das pessoas que estão ocupando as praças e encaminhar à ressocialização”, informou.
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