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COTIDIANO

Acidente de moto gera 14 mil atendimentos

Publicado em 08/12/2013 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28


Mais de 14 mil atendimentos já foram feitos este ano nos hospitais de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, em pacientes que se envolveram em acidentes de motos. Se esse número impressiona, das 5.050 cirurgias traumatológicas feitas nos hospitais, 90% delas, ou seja, mais de 4,5 mil foram em decorrência de acidentes com esse tipo de transporte.

Se os números acerca dos atendimentos remetem à preocupação de como encontrar uma alternativa para diminuir esse cenário, a Secretaria de Saúde do Estado aponta outro dado preocupante: a quantidade de óbitos em toda a Paraíba a partir desse tipo de acidente. Do início do ano de 2002 até outubro de 2013, já morreram 2.155 pessoas que se envolveram em colisões com motocicletas, sendo os anos de 2011 e 2012 os que tiveram um maior índice, 261 e 350, respectivamente.

Para o diretor do Hospital Trauma de Campina Grande, Geraldo Medeiros, esses são dados que remetem a um país que enfrente uma situação de guerra. Segundo ele, nos últimos anos foram feitas diversas campanhas educativas, ações ostensivas para sensibilizar a população para uso do capacete, direção defensiva, prevenção de acidentes, mas quando há redução no número de atendimentos de um mês para o outro, a quantidade é muito pequena.

“Quando temos uma redução é de menos de 10%, e logo no mês seguinte há um acréscimo voltando à média que temos.

Por mês são quase 900 atendimentos só de vítimas de acidentes de moto. Essa é uma triste realidade que cada vez nos apresenta lesões mais graves, cirurgias mais complicadas, tempo de recuperação maior e até próteses com preços elevadíssimos. O que estamos vivenciando é uma questão cultural que tem gerado um ônus gravíssimo para o país, além do custo da vida humana que é irreparável”, explicou Geraldo Medeiros.

E quando o diretor do Trauma de Campina Grande cita as cirurgias e o investimento que precisa ser feito para dar toda a assistência aos pacientes, ele remete a outra reflexão.

“Como 90% das cirurgias traumatológicas são de pessoas que se acidentam de moto, são cerca de R$ 1,5 milhão que são destinados para essa área e ainda o tempo de internação que o paciente precisa ser submetido. E quando há a necessidade de utilização de próteses, algumas chegam a custar até R$ 40 mil, por isso que muitas vezes os fornecedores demoram a entregar porque não são materiais fáceis no mercado”, acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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