COTIDIANO
Acusado de fraude, prefeito de Macapá vai para 2º turno
Preso em 2010 sob acusação de fraude em licitações, o atual prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), irá ao segundo turno como favorito.
Publicado em 08/10/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28
Preso em 2010 sob acusação de fraude em licitações, o atual prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), irá ao segundo turno como favorito para ficar no cargo. O candidato à reeleição tinha 40,16% dos votos válidos, contra 27,91% de Clécio Luís (PSOL), com 96,39% dos votos apurados.
Góes, 46, foi alvo da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investigava suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado. Depois de passar dois meses preso, ele voltou ao cargo.
No ano passado, o prefeito foi proibido pela Justiça do Amapá de frequentar bares e boates pelo prazo de dois anos, resultado de um acordo após responder a processo por porte ilegal de arma.
Na campanha, Góes disse que durante o mandato sofreu, chorou e levantou "com a força do povo". Prometeu melhorias em educação, saúde e moradia.
Já o PSOL tenta emplacar o vereador Clécio Luís, 40, como nova opção à cidade. Ele conta com apoio do senador Randolfe Rodrigues, do mesmo partido, que foi o mais votado no Amapá em 2010 e ganhou notoriedade por integrar a CPI de Carlinhos Cachoeira.
Os dois deixaram para trás a candidata do PSB, Cristina Almeida, apoiada pelo governador Camilo Capiberibe.
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