COTIDIANO
Acusado de matar defensora é transferido para Centro de Ensino
Eduardo Paredes estava detido na Central de Polícia desde a última segunda-feira (25). Eduardo é acusado de matar a defensora pública Fátima Lopes no domingo (24).
Publicado em 29/01/2010 às 18:09 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:37
Da Redação
O psicólogo Eduardo Paredes, acusado de assassinar a defensora pública geral da Paraíba, Fátima Lopes, foi transferido nesta sexta-feira (29) para o Centro de Ensino da Polícia Militar em Mangabeira, na Capital. Ele estava detido desde a última segunda-feira (25) na Central de Polícia.
A transferência aconteceu por volta das 17h e segundo os carcereiros foi tranquila. Eles informaram também que nos últimos dias Eduardo chorou bastante e repetia insistentemente que não teria culpa no crime contra a defensora Fátima Lopes.
O parecer está nas mãos do juiz Marcos William, do 1º Tribunal do Juri. Ele informou que ainda não apreciou o processo, mas que na próxima segunda-feira (1º) já terá uma posição sobre o pedido. "Eu tenho 48h para apreciar o pedido de liberdade provisória”, informou o juiz.
O acusado foi transferido para o Centro de Ensino da Polícia Militar porque a carceragem da Central de Polícia é somente provisória. Por ter curso superior, o acusado fica em cela especial até que se decida sobre o pedido de liberdade provisória.
O acidente
Fátima Lopes morreu na manhã do último domingo (24), vítima de um acidente automobilístico na avenida Epitácio Pessoa, na Capital, na altura do bairro de Tambauzinho. Ela estava a caminho da missa, às 6h, em um carro dirigido pelo marido, Carlos Martinho Correia Lima.
Em um cruzamento, o veículo foi atingido por uma caminhonete dirigida por Eduardo Parede. Fátima Lopes morreu a caminho do Hospital de Emergência e Trauma. O marido dela ficou internado por dois dias no Hospital da Unimed, mas já recebeu alta e passa bem.
Comentários