COTIDIANO
Acusado de matar integrantes da família Ramalho se entrega em Guarabira
João Paulo é acusado de ter causado o acidente automobilístico que matou três integrantes da família Ramalho em maio de 2007.
Publicado em 14/12/2011 às 18:29
O acusado de causar um acidente de trânsito ocorrido há quatro anos que terminou com a morte de três pessoas da mesma família decidiu se entregar nesta quarta-feira (14) no presídio João Bosco, em Guarabira. O juiz Bruno Azevedo da Vara de Execuções Penais de Guarabira confirmou a prisão de João Paulo Guedes Meira.
João Paulo é réu no processo que investiga o caso e teve a prisão preventiva decretada em 2009, porém acabou fugindo para aguardar a decisão de um pedido de uma habeas corpus a seu favor. “Ele disse que estava esgotado e que não aguentava mais se esconder. Ele estava aguardando o processo do habeas em Brasília”, disse o advogado de defesa Mário Júnior.
O advogado disse ainda que agora aguarda a deliberação do juiz Marcos William, do 1º Tribunal do Júri, para marcar a data do julgamento.
Já o advogado da família Ramalho, Ricardo Sérvulo, disse que os familiares das vítimas estão com um sentimento de esperança. “Esperamos que seja feita justiça e que ele responda por tudo que cometeu”, disse o advogado.
Durante o período em que esteve foragido, João Paulo teria viajado por vários locais e trabalhando em diversas funções. O advogado não especifiou as cidades que João Paulo teria morado durante esses dois anos. "Ele nunca dizia o nome completo para não ser identificado. Ele trabalhava em fazendas, cuidando de animais, e também como caminhoneiro", explicou o advogado de defesa, Mário Júnior.
Entenda o caso
João Paulo Guedes Meira teve sua prisão decretada no início de 2009 por ordem do 1° Tribunal do Júri da comarca de João Pessoa e desde então estava foragido. Ele é apontado como responsável pelo acidente automobilístico ocorrido na avenida Epitácio Pessoa no dia 6 de maio de 2007, resultando na morte de três primos do cantor e compositor Zé Ramalho: Antônio de Pádua Guerra Ramalho, Francisco de Assis Guerra Ramalho e Matheus Cavalcanti Ramalho.
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