icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Acusado de matar procuradora nega crime e diz que estava fora de JP

ambulante Lourinaldo Batista, de 22 anos, nega que tenha matado a procuradora Maria Méricles, na tentativa de assalto que culminou em sua morte na terça-feira.

Publicado em 12/03/2010 às 16:57

Phelipe Caldas

O ambulante Lourinaldo Batista, de 22 anos, nega que tenha matado a procuradora Maria Méricles, na tentativa de assalto que culminou em sua morte na terça-feira. Em entrevista na tarde desta sexta-feira (12), pouco depois de ser preso, ele declarou que estava no interior paraibano no dia crime e que só ontem chegou a João Pessoa.

Fugitivo do Presídio de Segurança Média de Mangabeira desde janeiro de 2010, onde cumpria pena em regime semi-aberto por porte ilegal de arma, o homem conhecido por Chinês disse que era “inocente” e que tinha várias testemunhas que poderiam depor a seu favor, confirmando a versão de que ele não estava na cidade.

Lourinaldo é um dos acusados de ter matado a procuradora. O outro é um adolescente de 17 anos, que foi preso ontem e já foi reconhecido por três testemunhas. O adolescente, contudo, acusa o Chinês de ser o verdadeiro assassino de Maria Méricles.

O homem preso hoje, por sua vez, diz que o adolescente é seu inimigo e por isto estaria lhe acusando injustamente. “Eu já tive vários problemas com este rapaz. No passado ele já me deu um tiro e agora ele vem me acusar de um crime que não cometi”, declarou.

Ele disse também que no ato da prisão foi espancado pelos policiais militares. “Acabei sendo preso e apanhando por causa de um assassinato que não cometi”, prosseguiu. E sobre a fuga da Média de Mangabeira, ele explicou que fez isto porque estava jurado de morte. “Se eu voltasse para lá eu seria assassinado”, completou.

O delegado Wallber Virgolino, do Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar, disse que os dois suspeitos estão se acusando mutuamente, e por isto não está descartada a possibilidade de ser feita uma acareação. Virgolino disse também que vai investigar quem foi de fato o autor dos disparos, mas acredita que os dois sejam comparsas e tenham combinado juntos o latrocínio.

Já o Tenente Alcântara, da Tropa de Choque da Polícia Militar, explica que sete homens participaram da prisão do Chinês, logo após uma informação anônima que revelou onde era o esconderijo dele. Ele nega que o preso tenha sido agredido.

Lourinaldo Batista foi autuado por latrocínio e tentativa de latrocínio e será levado ainda hoje para o Presídio do Roger. O adolescente, por sua vez, que também já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma e assaltos, ficará na Delegacia da Infância.

Moradora diz o contrário

Uma dona de casa de 72 anos e moradora do bairro São José conversou na manhã desta sexta-feira com a reportagem e deu uma declaração que desmente o ambulante Lourinaldo Batista. De acordo com ela, o Chinês foi visto por vários moradores do bairro no local tanto no dia do crime como no dia seguinte a ele.

De acordo com ela, o suspeito era visto "caminhando tranquilamente" pelas ruas do São José. E a população só não o denunciava por medo de represálias. Ela acertou até o local onde o rapaz estaria.

Na conversa ela destacou que Lourinaldo se escondia "numa casa perto do rio", e foi justamente nesta parte do bairro que ele acabou preso.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp