Adolescente suspeito de esquartejar duas mulheres é detido

A Polícia Militar detive um adolescente de 16 anos suspeito de participar do assassinato e esquartejamento de duas mulheres, em junho de 2012, na comunidade Boa Esperança, em João Pessoa. Ele foi detido por homens da Cavalaria durante rondas, na noite dessa sexta-feira (15), na mesma comunidade onde aconteceu o crime.

O adolescente era o único acusado que ainda estava foragido, outros cinco já estavam presos. A polícia investiga a participação do adolescente em outros 12 homicídios ocorridos no ano passado.

De acordo com o tenente Romeu Barbosa , o adolescente foi reconhecido durante rondas pela comunidade. “Desde o ano passado nós tínhamos as informações sobre ele, que nos foram repassadas pelos próprios companheiros que participaram do crime. Durante as rondas, nos deparamos com o jovem, que ainda tentou correr, mas conseguimos detê-lo”, contou.

Ainda segundo o tenente, as informações repassadas apontam que o adolescente teve participação direta na morte das duas jovens. “Inclusive, teria sido ele quem fez o transporte das vítimas até o bairro Funcionários I, onde elas foram encontradas na madrugada do dia 6 de junho”.

O adolescente foi levado para a Delegacia da Infância e Juventude. Segundo a Polícia Militar, ele também é suspeito de ter participação no tráfico de drogas no Cristo Redentor.

Relembre o caso

No mesmo dia em que os corpos das mulheres foram encontrados esquartejados a Polícia Militar prendeu cinco suspeitos de participação no crime. As prisões aconteceram também na comunidade Boa Esperança, onde o crime teria acontecido.

Um dia depois a Polícia Civil informou que a ordem para o duplo homicídio teria partido de dentro da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger. De acordo com a Delegacia de Homicídios de João Pessoa, dois detentos seriam os mandantes, eles mantinham uma relação com as vítimas e um deles afirmou ter o assassinato de uma das mulheres.

O preso informou à polícia que a mulher era responsável pela guarda de um filho dele, de outro relacionamento, e que ela teria batido na criança, ele também declarou não se arrepender e afirmou que a segunda vítima, que era namorada do outro presidiário, morreu porque sabia de tudo.