COTIDIANO
Advogado desmente assessor que agrediu juiz
Rodrigo Celino estava junto na hora em que o juiz Bartolomeu Correia Lima teria sido agredido pelo coordenador de Assuntos Políticos da Prefeitura de Campina Grande, Alex Azevedo.
Publicado em 08/11/2008 às 15:02
Da Redação
O advogado Rodrigo Celino, que estava na mesa na hora que o juiz Bartolomeu Correia Lima, da 6ª Vara da Fazenda, teria sido agredido pelo coordenador de Assuntos Políticos da Prefeitura de Campina Grande, Alex Azevedo, desmente a história do assessor.
Em nota enviada a imprensa na tarde deste sábado (8), o advogado diz que nunca houve briga e que o assessor da prefeitura atacou "covardemente" o magistrado na madrugada da última sexta-feira. Confia a nota na íntegra abaixo.
Segundo o advogado Rodrigo Celino, "a versão apresentada por Alex Azevedo, Coordenador Político de Veneziano, é falsa. A alegação de que agrediu o Juiz para se defender é uma manobra ardilosa que tem por objetivo ocultar um ato covarde, testemunhado por inúmeras pessoas presentes na ocasião. O que verdadeiramente aconteceu e foi presenciado, com indignação e revolta, por várias pessoas idôneas e conceituadas na sociedade, foi um gesto de selvageria e barbaridade cometido pelo destemperado Secretário Municipal Alex Azevedo".
Conforme afirmou o advogado Rodrigo Celino, este não travou qualquer discussão com o secretário agressor e que não é verdade que tenha se recusado a cumprimentá-lo. "O Juiz Bartolomeu Correia Lima foi atacado sem qualquer possibilidade de defesa, ainda quando sentado, mediante simulação de Alex Azevedo ao estender-lhe a mão como se quisess e cumprimentar a vítima, estando esta completamente desprevenida para a violência premeditada. O Juiz foi duplamente agredido. Cercado por Alex e seu filho, tendo ambos desferido socos no Magistrado, inclusive também o agredindo pelas costas".
Relatou o advogado Rodrigo Celino que jamais teve qualquer espécie de contato com o Coordenador Político do Governo Veneziano: "Sequer o conhecia pessoalmente". Para o advogado, o propósito de envolver seu nome, como forma de tentar justificar a violência cometida, "somente revela, de modo muito claro, a vontade consciente e determinada do Secretário Municipal em ofender o Magistrado. O mínimo esperado de Azevedo, como forma de atenuar a atitude brutal e injustificada, seria um explícito e público pedido de desculpas ao Magistrado, confessando-se arrependido pelo ato criminoso que praticou", concluiu o advogado Rodrigo Celino.
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