COTIDIANO
Aedes aegypti: infestação do mosquito cresce em Campina Grande
Índice geral subiu de 3,0 (médio risco) para 4,9 (alto risco), e a cidade entra em alerta para que os cuidados sejam redobrados em todos os bairros.
Publicado em 20/07/2021 às 12:12
A infestação do Aedes aegypti cresceu em Campina Grande, de acordo com levantamento da Secretaria de Saúde da cidade. O 3º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti de 2021 (LIRAa) apontou que o índice geral subiu de 3,0 (médio risco) para 4,9 (alto risco), e, com isso, a cidade entra em alerta para que os cuidados sejam redobrados em todos os bairros.
Os bairros do Distrito Industrial, Presidente Médici e Santa Cruz foram os que chamaram mais atenção nos números, porque apresentaram um índice de 9%, o que significa dizer que 9% das residências vistoriadas tinham focos do mosquito. Em abril, o percentual nesses bairros era de apenas 4,4%.
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Infestação do Aedes aegypti em outros bairros
Quase todos os bairros tiveram elevação nos índices e 47 deles estão com o percentual acima de 4, ou seja, considerado de alto risco para a proliferação das doenças provocadas pelo Aedes aegypti.
“Vamos duplicar a ação do carro fumacê no Distrito Industrial, Presidente Médici e Santa Cruz, que foram os bairros com índices mais elevados. As visitas da nossa equipe serão intensificadas nas casas onde foram encontrados focos e também faremos ações, dentro das unidades de saúde de cada bairro, para conscientizar os moradores da localidade”, disse a gerente de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
Foram inspecionados 7.799 imóveis, onde o principal problema ainda é o depósito de chão, que são os tonéis, baldes e vasos, entre outros. Eles somam 89,7% dos lugares em que foram encontradas larvas do mosquito.
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