COTIDIANO
Agentes encontram celulares e drogas em presídios
Gesipe determinou a abertura de uma sindicância para apurar a responsabilidade dos apenados.
Publicado em 17/11/2012 às 15:12
Operações da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária resultaram na apreensão de celulares e drogas em duas unidades prisionais da Paraíba, de PAtos e de Santa Rita, na sexta-feira (17) e no sábado (18).
No Presídio Padrão Romero Nóbrega, em Patos, no Sertão paraibano, a revista foi feita na cela 13, local indicado pelas investigações da Gerência de Inteligência da Seap, por volta das 23h da sexta-feira. No local, foram encontrados dois celulares, 39 trouxinhas de maconha, uma porção de maconha prensada de aproximadamente 150g, 104 pedras de crack, duas pedras de crack de porte médio, 14 papelotes e 100g de cocaína.
A ação foi feita pelos agentes plantonistas com auxílio do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE). Sete presos foram levados à Delegacia de Patos, onde foram autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes.
Os presos detidos informaram à polícia que a droga entrou na unidade prisional através de visitas. Os agentes encontraram parte dos entorpecentes envolvidos em preservativos, o que reforça a afirmação de um dos presos.
A Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe) determinou a abertura de uma sindicância para apurar a responsabilidade dos apenados. "Estas operações seguem um cronograma já fixado pela Seap, tendo a Gesipe a atribuição de coordenar os trabalhos, que são imprescindíveis para a manutenção da disciplina prisional e localização de objetos ilícitos como celulares, drogas e espetos", disse o gerente do Sistema Penitenciário, tenente coronel Arnaldo Sobrinho.
Santa Rita
Na manhã deste sábado (17), as ações tiveram como foco o Presídio Padrão de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Foram utilizados 46 homens, entre integrantes do GPOE, BOPE e agentes plantonistas.
Foram apreendidos oito celulares e quatro espetos, além de duas trouxinhas de maconha. Segundo a Seap, a ação teve um caráter preventivo. A Gerência de Inteligência da Seap tinha informações da possível presença de serras em uma das celas, o que não foi constatado.
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