COTIDIANO
Agricultor é executado no quintal de casa
Publicado em 17/09/2011 às 6:30
Um agricultor de 28 anos foi executado com um tiro na cabeça, no Sertão paraibano. O assassinato ocorreu por volta das 22h30 da última quinta-feira, na cidade de Água Branca, divisa com o Estado de Pernambuco. Francisco Ribeiro da Costa foi rendido por dois homens armados que invadiram a casa onde ele morava e atiraram à queima roupa. A mãe da vítima ouviu toda a ação dos bandidos.
De acordo com a polícia, a vítima estava em casa com a mãe de 60 anos quando os dois homens ainda não identificados bateram na porta pedindo água. Ao atender, ele foi rendido pela dupla e levado à força até o quintal, onde foi obrigado a ficar de joelhos. Ele foi atingido com um tiro na testa à queima roupa. Sem chances de defesa, morreu no local.
Enquanto a vítima era assassinada, a mãe da vítima foi mantida sob a mira de um revólver por um dos comparsas. Impedida de reagir, ela ouviu toda a ação enquanto o filho era executado no quintal. Uma jovem estava no local e também foi rendida. As duas testemunhas tiveram o nome preservado pela polícia para evitar represálias.
Os bandidos roubaram R$ 800 da vítima, mas a polícia investiga se o crime pode ter sido motivado por uma ‘rixa’ com um dos vizinhos. “A família conta que ele não tinha inimigos não vícios, mas nenhuma hipótese será descartada. Apesar do latrocínio, foi de fato uma execução”, informou o delegado plantonista Bruno Queiroz, que atendeu à ocorrência.
REFORMA
Francisco Costa estava realizando uma reforma em casa que teria provocado um desentendimento com um dos vizinhos e a polícia vai averiguar se o crime possui relações com a rixa.
A vítima estava há apenas um mês em Água Branca, já que estava morando no Rio de Janeiro onde trabalhava para juntar dinheiro com o objetivo de reconstruir a casa da mãe.
A dupla fugiu usando uma moto que apresentou defeito e acabou sendo abandonada pelos bandidos há poucos metros do local do crime.
A Polícia Militar foi chamada, mas os assassinos conseguiram fugir a pé. Eles não estavam encapuzados no momento da ação e agora a polícia espera a colaboração de testemunhas para prendê-los.
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