icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Aluno de biomedicina da UFPE é morto a tiros no Recife

Alcides do Nascimento passou no vestibular em primeiro lugar em 2007.  Luta da mãe para educar o filho foi mostrada em reportagem do Fantástico.

Publicado em 06/02/2010 às 19:18

Do G1

O estudante de biomedicina Alcides do Nascimento Lins, de 22 anos, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi morto a tiros na madrugada deste sábado (6), em sua casa, no Recife. Na época de sua aprovação no vestibular, ele foi o primeiro colocado da rede pública. A felicidade do momento vivido por ele e por sua mãe, a vendedora ambulante Maria Luiza do Nascimento, foi mostrada no Fantástico de 2007.

Segundo testemunhas, os criminosos estavam procurando por vizinhos do rapaz, mas como ele não soube informar onde estavam, mataram a vítima. Alcides será sepultado na manhã deste domingo (7), no Cemitério de Santo Amaro.

Alcides era estudante de escola pública e morador de uma comunidade carente, mas superou as dificuldades e passou no vestibular de um curso concorrido da instituição federal.

O caso será investigado pela Polícia Civil a partir desta segunda-feira (8). De acordo com informações preliminares, a vítima teria sido atingida duas vezes na cabeça.

Em nota, a Universidade Federal de Pernambuco lamentou morte do estudante de biomedicina.

Luta da mãe para educar o filho

Na época em que o filho Alcides foi aprovado no vestibular da UFPE, Maria Luiza lembrou das dificuldades que passou para conseguir dar uma boa educação ao filho, que chegou a estudar encostado na parede de uma biblioteca no Recife. "Ele vai ser médico, ele quer ser cardiologista”, disse ela à reportagem do Fantástico, em 2007.

“Eu sustentei meus filhos com a carroça, porque eu não queria que eles ficassem como hoje em dia eu vivo. Para eu vê-lo um dia ser o que ele é, eu tive essa força, essa coragem para trabalhar noite e dia”, afirmou Maria Luiza, à época.

“Comprava uma quentinha para ele, e ele ficava lá, se alimentava lá, ficava escoradinho na parede, para ninguém ver, com vergonha. Mas eu dizia para não ter vergonha, porque um dia essa vergonha passa e ele será um grande doutor, porque eu tenho esperança", afirmou a mãe de Alcides, em 2007.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp