COTIDIANO
Apreensões da PF caem 58% em Campina Grande
Em 2010 foram apreendidos 155,9 quilos de droga, entre maconha, crack e cocaína. Em 2011, o número caiu para 65,4 quilos de droga.
Publicado em 05/01/2012 às 9:00
Embora o tráfico de drogas continue sendo apontado como um ‘vilão’ causador de roubos, assassinatos e outros crimes, o quantitativo de entorpecente apreendido pela Polícia Federal em Campina Grande sofreu uma redução drástica ano passado, em comparação com o ano de 2010. As apreensões caíram aproximadamente 58%. Enquanto em 2010 foram apreendidos 155,9 quilos de droga, entre maconha, crack e cocaína; ano passado as equipes federais apreenderam apenas 65,4 quilos de droga.
A última apreensão realizada em 2011 foi de quase 5 quilos de crack, apreendidos com um estudante de engenharia de materiais e mais um casal. O trio foi preso e autuado por tráfico e associação ao tráfico. De acordo com a Polícia Federal, os três suspeitos integrariam uma quadrilha que está sendo investigada.
O delegado-chefe da delegacia de Campina Grande, Adriano Moreira, destacou porém que embora as apreensões tenham diminuído “o foco nosso é prender o maior número de pessoas possível, para desta forma, termos um combate ao tráfico de forma mais eficaz. Ano passado nós frisamos nisso, dando prioridade às prisões. Claro que é sempre bom apreendermos esse tipo de material ilícito porque evitamos que ele chegue à sociedade. Mas, é importante também retirarmos essas pessoas de circulação”, ressaltou.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, boa parte do entorpecente apreendido no município teria como origem Estados do Norte e Sudeste do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pará, além da região de fronteira do Brasil com países como Bolívia, Paraguai e Colômbia.
Uma outra constatação é a de que grande parte dos traficantes presos mantém relação direta com detentos de presídios paraibanos. Presos do Complexo do Serrotão, por exemplo, conforme a PF, comandariam o esquema.
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