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COTIDIANO

Aprovado no concurso da PMJP diz que resultado se deve a gosto pela leitura

Publicado em 01/04/2014 às 21:11


				
					Aprovado no concurso da PMJP diz que resultado se deve a gosto pela leitura
Com a divulgação do resultado nesta segunda-feira (31) do concurso da Educação realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), o mês de abril começou com muita alegria e comemoração para os aprovados no certame. O aprovado Pablo Sebadelhe, por exemplo, professor há mais de 15 anos de inglês em escolas particulares da cidade, ficou em 3º lugar nas vagas para o seu cargo. "É muito bom você fazer um concurso, se sair bem, e poder dizer aos alunos: 'olha, galera, eu digo como é que faz e eu faço'", reflete.

Segundo ele, dada à rotina apertada de trabalho, não foi possível estudar muito. A pós graduação em Docência no Ensino Superior e o hábito da leitura, no entanto, para ele, foram decisivos para garantir sua aprovação. "Vinha de uma pós graduação de 420h bastante puxada. Houve, de minha parte, muita dedicação nessa pós. As notas foram ótimas, todavia foram noites até o início da madrugada lendo os materiais dos módulos. Com certeza houve contribuição indireta na prova de conhecimentos pedagógicos", diz ele.

A prova que mais o deixava com medo era a de português. "Sempre escutava que ela era o bicho papão em concursos e eu também nunca gostei muito da matéria. Daí me indicaram umas vídeoaulas na internet, mas nunca assisti! Fui para a prova me encantei. Acertei 13 de 15. Devo muito às minhas leituras", afirma. Durante a conferência do gabarito, foi surpreendido pela quantidade de questões acertadas. "Achei divertido. Você acertando uma atrás da outra...".

Com mais de 15 anos de sala de aula, para ele, um dos grandes trunfos de ter passado no concurso foi o seguinte: poder mostrar a seus próprios alunos que é possível, sim, passar em um concurso, desde que se tenha uma vida dedicada aos estudos e à leitura, embora não sejam especificamente voltados para o certame. "Uma coisa que achei bacana foi mostrar pros meus alunos que a gente dá a cara a pau. Preparei tanta gente por tantos anos, daí vc faz um concurso, se coloca bem, e diz: olha galera, eu digo como é que faz e faço", relata.

Seus planos, agora, são fazer o mestrado e o doutorado e, no meio tempo, fazer algum outro concurso, dessa vez, dedicando-se mais à matérias que são novidades para ele, como, por exemplo, às relativas aos conhecimentos de Direito. "Nesse concurso, foi tudo muito específico. A prova de inglês, por exemplo, errei duas de 30. Erro que foi do cansaço, que depois você olha e se indigna por ter errado", diz.

Por Rafaela Gambarra

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