Assassinos deixaram recado no quadro negro

De acordo com relato de familiares à Polícia Civil, o vigilante não teria histórico de inimizades, relacionamento com tráfico de entorpecentes ou crimes. Porém, na sala de aula onde foi encontrado o corpo de Severino Gomes Barbosa, seus algozes deixaram recados sobre o possível envolvimento da vítima com as drogas. As frases diziam ‘pague o que deve’ e ‘não quis pagar a conta das drogas, morreu’.

Os assassinos também deixaram desenhos relativos a drogas e armas no quadro negro da sala de aula onde o vigilante foi executado, na Escola Municipal Luiz Gil, em São José da Mata, distrito de Campina Grande.

Para o delegado Francisco de Assis, a investigação ainda está sendo iniciada e, até o momento, não se pode afirmar se houve mesmo relação com o tráfico de drogas. “Até agora sabemos que ele era trabalhador e tinha dois filhos. As mensagens podem ser até mesmo para despistar. Impera a ‘lei do silêncio’, infelizmente ninguém fala nada que ajude na investigação”, afirmou o delegado.