COTIDIANO
Assessor de Lula diz que grupo armado do Paraguai é 'piada'
Governo paraguaio tenta capturar membros do Exército do Povo Paraguaio. Norte do Paraguai está em estado de exceção devio a crimes.
Publicado em 05/05/2010 às 16:18
Do G1
O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, classificou como "piada" o Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo armado acusado de sequestros e assassinatos no norte do Paraguai e na zona limítrofe com a Bolívia e o Brasil. Para Garcia, as ações do grupo são um problema interno do Paraguai.
"As atividades de inteligência que nós realizamos e que o Paraguai tem realizado mostram que uma coisa é criminalidade e outra são acusações supostamente políticas", disse. As declarações foram dadas após um seminário em São Paulo.
O governo paraguaio decretou estado de exceção na região e mobilizou cerca de 3 mil policiais e militares para trabalhar na captura dos membros do grupo. Cinco departamentos do norte do país, entre eles Concepción, estão sob estado de exceção, previsto para durar 30 dias. O motivo foi o assassinato de quatro policiais.
Na região próxima à fronteira com o Brasil, em Pedro Juan Caballero, o senador paraguaio Robert Acevedo foi vítima de um atentado que matou dois de seus seguranças no último dia 26. O carro que o senador dirigia foi atingido por mais de 40 tiros. Ele teve ferimentos no braço e no olho. Dois dois brasileiros foram presos suspeitos de participação no crime.
Garcia disse ainda que o Brasil tem reforçado a segurança na fronteira com o país e que os postos de controle serão multiplicados. Segundo ele, a Polícia Federal tem recebido a cooperação da polícia paraguaia. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também esteve presente no seminário, disse que a situação no Paraguai é 'otimizada' pela imprensa.
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