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COTIDIANO

Ausência de parentes dificulta investigações sobre morte de empresário

Proprietário da Boate 083 foi encontrado morto no Cabo Branco na última terça-feira. Polícia investiga possível latrocínio, já que aparelhos da boate e pertences da vítima foram roubados.

Publicado em 24/03/2011 às 7:55

Da Secom-PB

Duas pessoas já prestaram depoimentos na delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Homicídios) da Capital sobre a morte do empresário alagoano José Antônio Sátiro da Silva, de 58 anos. O corpo dele foi encontrado na manhã da terça-feira (22) na Boate 083, no bairro Cabo Branco, em João Pessoa.

De acordo com as primeiras informações levantadas pela polícia, o empresário era dono do estabelecimento, morava na cidade há cerca de dois anos e era sozinho. A delegada Carolina de Moura Cordeiro Pontes foi até o local e colheu informações importantes que podem ajudar a esclarecer a morte.

Segundo ela, o corpo da vítima foi encontrado pendurado numa corda e com as mãos amarradas para trás. Objetos também foram levados do estabelecimento, entre eles um computador, uma mesa de som, cartões de crédito e o carro da vítima. Cômodos do imóvel apresentavam sinais de arrombamento, detalhes que apontam para a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

“Nós levantamos as primeiras informações no local e tudo foi repassado ao delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Ademir Fernandes. Pelos indícios, a principal linha de investigação será latrocínio”, ressaltou a delegada Carolina de Moura Cordeiro.

A ausência de familiares da vítima na Capital dificulta as investigações. “Ele era sozinho, não tinha nenhum familiar morando perto e isso dificulta, pois não podemos saber se ele vivia alguma situação de ameaça ou tinha inimigos. Vamos continuar o trabalho e buscar novas informações que ajudem a esclarecer o crime”, ressaltou a delegada.

Laudo do IPC

O corpo do empresário apresentava estágio avançado de decomposição e não foi possível verificar, ainda no local do crime, sinais de espancamento ou tortura. O corpo foi levado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) para ser feita a necropsia e os demais exames específicos que podem determinar a causa da morte.

A necrópsia foi concluída no final da tarde de terça-feira (22), mas a Gerência de Medicina e Odontologia Legal aguarda o resultado do exame toxicológico para a conclusão do laudo. A previsão é de que o laudo completo seja divulgado num prazo de 10 dias.

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Jornal da Paraíba

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