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COTIDIANO

Delegada diz que bebê morto após agressões já sofria diversos maus-tratos, segundo depoimentos

Corpo do bebê morto após agressões foi enterrado na manhã desta quinta-feira (25).

Publicado em 25/09/2025 às 13:32


				
					Delegada diz que bebê morto após agressões já sofria diversos maus-tratos, segundo depoimentos
Henry Gabriel foi enterrado na manhã desta quinta-feira (25).. Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

A delegada Flávia Assad deu detalhes, na manhã desta quinta-feira (25), do caso do bebê de 1 ano e 11 meses morto após agressões, na quarta-feira (24) em João Pessoa. Familiares e vizinhos da criança relataram à Polícia Civil a identificação de marcas de agressões, além de negligência na alimentação e higiene.

"Inúmeros relatos de várias testemunhas, de forma inequívoca, revelaram a questão desses maus-tratos, e na condição de higiene e alimentação", informou a delegada Flávia Assad.

O corpo do bebê Henry Gabriel foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira (25) em um cemitério localizado no bairro Cristo Redentor, em João Pessoa. Na ocasião, o pai do menino, que está preso pelo crime de tráfico de drogas, esteve presente escoltado pela Polícia Penal.

O padrasto da criança foi preso e autuado por maus-tratos com resultado morte, e a mãe, que tem 17 anos, foi apreendida por infração análoga.

Vizinhos sentiram falta da criança

Foram ouvidos familiares e vizinhos da criança, que relataram a identificação de marcas de agressões, justificadas pela mãe como consequência de quedas, além de negligência na alimentação e higiene. Henry Gabriel costumava brincar pelos corredores do condomínio onde morava, no bairro Colinas do Sul, e, muitas vezes, era cuidado pelos vizinhos, que estranharam a falta dele na terça-feira (24).

“Os vizinhos o alimentavam, cuidavam dele, e causou muita estranheza que, na terça-feira, ninguém viu essa criança. Uma criança que sempre estava lá, sempre estava no térreo”.

Ainda segundo a delegada Flávia Assad, vizinhas relataram que o menino, apesar de ainda não saber falar, chamava-os pelo nome ou de “mãe”. “Era uma criança que chamava, apesar da fala não ter desenvolvido a falar ainda, mas tinha o costume de chamar todas pelo nome e algumas mulheres que ele não sabia o nome, ele chamava por mãe”.

A avó paterna da criança, Luiza de Souza, contou que o surgimento de machucados no corpo do neto era recorrente, mas era explicado pela mãe como provocados por quedas sem importância.

“Vivia aparecendo machucado aqui, machucado ali, mas ninguém falava não, escondiam de mim. ‘Ele só caiu’”, disse a avó paterna.

Necrópsia apontou violência

Segundo o IPC, o corpo da criança apresentou traumatismo craniano e marcas de violência na região do abdome. A morte foi causada por uma ruptura no fígado que causou hemorragia interna. Ainda conforme o laudo, foram descartados sinais de violência sexual.

Henry Gabriel deu entrada já sem vida no Hospital da Mulher, na manhã desta quarta-feira (24). Ainda não há informações se o bebê morreu na mesma data ou no dia anterior. O laudo médico do IPC vai ficar pronto dentro do prazo legal de dez dias.

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Jornal da Paraíba

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