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COTIDIANO

Bolívia é fornecedora de drogas de quadrilha na PB; 49 são presos

Operação conjunta prendeu 49 pessoas em quatro Estados nesta quinta-feira. Vinte procurados pela Justiça continuam foragidos. Negociadores do tráfico são presidiários.

Publicado em 13/05/2010 às 11:22

Karoline Zilah
Com informações e fotos de Phelipe Caldas

A Bolívia é o país fornecedor das drogas que chegam para uma quadrilha desarticulada nesta quinta-feira (13) na Paraíba. A afirmação é do secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Gustavo Gominho, que explicou como funcionava o tráfico envolvendo quatro estados brasileiros.

Na entrevista coletiva, ele anunciou que a Operação Quark cumpriu 43 dos 63 mandados de prisão expedidos pela Justiça contra acusados de participação no esquema. Até o fechamento da notícia, no entanto, já eram 49 prisões. Destas prisões, pelo menos 39 aconteceram na Paraíba. Ainda na Paraíba foram encontradas 50 quilos de droga, na maioria crack.

Representantes de órgãos envolvidos na operação declararam na entrevista que o crack recebido por esta associação criminosa na Paraíba tinha origem na Bolívia. Os entorpecentes entravam no país por Rondônia, e de lá eram distribuídos para a quadrilha na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

O chefe do esquema responsável por enviar a droga de Rondônia para os demais Estados seria um traficantes mais influentes do Brasil. Ele, cuja identidade não foi revelada, continua sendo procurado. Já os responsáveis locais seriam presídiários, que negociavam entorpecentes através de contatos telefônicos, muitos deles utilizando chips de celulares tipo empresa.

Aliás, a organização criminosa funcionaria como uma "empresa", ou uma espécie de associação que possui várias franquias, cada uma dominando uma área do Estado com seus chefes locais.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do MP, a quadrilha envolve, além de transportadores e receptores de drogas, fornecedores interestaduais e presidiários.

Os alvos investigados deverão ser presos temporariamente por 30 dias e serão indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes.

Investigações

Os mandados foram cumpridos por 30 delegados e 300 homens das polícias civil, militar, federal, rodoviária federal e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), setor do Ministério Público Estadual.

A operação aconteceu na Capital, em Campina Grande, Santa Rita, Sapé, Guarabira, Rio Tinto e Baía da Traição. Nas áreas indígenas, os delegados tiveram o reforço da Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal.

A prisão dos envolvidos foi decretada pelo juízo da 2ª Vara da Comarca de Sapé (no Brejo paraibano). Os pedidos de prisão e de busca e apreensão foram feitos pelo delegado da Polícia Civil Allan Murilo Terruél, que preside o inquérito policial que deu origem à ação.

Prisões e apreensões em Pernambuco

A Polícia Federal em Pernambuco prendeu sete pessoas e apreendeu 25kg de pasta base de cocaína, além de R$ 25 mil em dinheiro, dois carros e uma carreta.

Os suspeitos foram encontrados em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. A droga era trazida ao Nordeste de Mato Grosso e distribuída em Pernambuco, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e em Rondônia.

As pessoas detidas e o material apreendido foram levados para a sede da Polícia Federal em Recife.

Atualizada às 18h34

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Jornal da Paraíba

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