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COTIDIANO

Borra de Café

Lançamento do curta-metragem Borra de Café, do diretor campinense Aluizio Guimarães. Filme faz referência à produção cafeeira do Brejo da Paraíba.

Publicado em 15/04/2010 às 11:07

Da UFCG

Acontece no próximo sábado (17), no Teatro do SESC Centro, em Campina Grande, PB, o lançamento do curta-metragem Borra de Café, do diretor campinense Aluizio Guimarães. Resultado de meses de preparação, incluindo testes de elenco, ensaios, pesquisa e gravações na zona rural do município de Matinhas, o filme promete causar grande repercussão.

O título faz referência à produção cafeeira do Brejo da Paraíba. “Pouca gente sabe, mas lá se produziu o segundo melhor café do país, no início do século XX”, garante Aluizio. É neste período histórico que ele situa a trama do filme, centrada inicialmente na paixão de Antônio (Francisco Oliveira) por sua prima Maria (Suelaine Lima), e depois no crescimento de sua filha Ana Beatriz (interpretada pelas atrizes Iara Porto, Júlia Dantas, Iris Porto e Rayanne Araújo).

Conhecido por suas produções teatrais pouco convencionais, Aluizio se mantém fiel à sua principal característica: surpreender o público. "Abordo um tema pouco explorado, que são as relações familiares na zona rural, onde o isolamento, a extrema religiosidade e os apelos da natureza muitas vezes causavam graves conflitos”, adianta o diretor, que também assina o roteiro.

O cenário rural, formado por matas verdes, cachoeiras e rios caudalosos, por onde circulam os personagens Pedro da Mula (Napoleão Gutemberg) e Zé Tropeiro (João Demilton) com suas tropas de burro, também destoa do que se espera normalmente de um filme gravado no interior nordestino."O Brejo paraibano é uma região pouco valorizada por sua beleza e história. Tento mostrar que a Paraíba não é apenas solo rachado, sol escaldante e mandacaru", diz Aluizio que, confessa, não imaginava as dificuldades que iria enfrentar para realizar o filme.

A locação principal, um antigo casarão do Séc. XVIII, por exemplo, só foi escolhido após visitas a inúmeras fazendas e sítios da região, sempre em locais de difícil acesso. Todo o material utilizado nas gravações, incluindo alimentação e acomodações, teve que ser transportado a pé, num percurso de quase 5 quilômetros, mata adentro. "Tive a sorte de contar com pessoas super competentes que, apesar de muitas ainda estarem em início de carreira, já demonstram profissionalismo de veteranos", elogia.

Quase toda a equipe técnica, cerca de 60 integrantes, é formada por alunos ou ex-alunos do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), instituição parceira da produção. “Gente corajosa, que aceitou fazer parte de uma produção de baixo custo, grandes limitações e alto nível de stress", brinca o diretor.

Resta agora conferir o resultado dessa trabalheira toda. A apresentação está marcada para as 20h.

Imagem

Jornal da Paraíba

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