Braço iraquiano da al-Qaeda apoia Zawahri para suceder Bin Laden

Do G1
Com agências

O braço iraquiano da rede terrorista da al-Qaeda prometeu apoio ao dirigente Ayman al Zawahri para suceder Osama bin Laden e disse que pretende cometer atentados para vingar a morte do fundador do grupo, ocorrida há uma semana em mãos de militares norte-americanos.

Em nota divulgada na segunda-feira em um fórum islâmico na Internet, o califa do Estado Islâmico do Iraque, Abu Baker al Baghdadi al Husseini al Qurashi, lamentou a morte de Bin Laden, durante uma ação militar dos EUA no Paquistão.

09/05/2011 17h38 - Atualizado em 09/05/2011 17h55
Braço iraquiano da al-Qaeda apoia Zawahri para suceder Bin Laden
Terroristas também prometeram atentados para vingar o líder morto.
Na quinta-feira, ataque reivindicado pelo grupo matou 24 policiais em Hilla.

Do G1, com agências internacionais
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O braço iraquiano da rede terrorista da al-Qaeda prometeu apoio ao dirigente Ayman al Zawahri para suceder Osama bin Laden e disse que pretende cometer atentados para vingar a morte do fundador do grupo, ocorrida há uma semana em mãos de militares norte-americanos.

Em nota divulgada na segunda-feira em um fórum islâmico na Internet, o califa do Estado Islâmico do Iraque, Abu Baker al Baghdadi al Husseini al Qurashi, lamentou a morte de Bin Laden, durante uma ação militar dos EUA no Paquistão.
'Número dois' da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri. (Foto: AP)O 'número dois' da rede terrorista da al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, em foto não datada. (Foto: AP)

"Eu digo aos nossos amigos na organização al-Qaeda, e no topo dela ao xeque mujahid (combatente) Ayman al Zawahiri (...): alegrem-se vocês têm homens leais no Estado Islâmico do Iraque, que estão seguindo o caminho correto e não vão desistir nem serem expulsos", disse ele na nota.

A EII, também conhecida como al-Qaeda do Iraque, é o primeiro grupo ligado à rede a manifestar publicamente seu apoio a Zawahri, suposto sucessor de Bin Laden.

Zawahri, um médico egípcio, conheceu Bin Laden na década de 1980 no Paquistão, onde ambos davam apoio aos guerrilheiros que combatiam os soviéticos no Afeganistão. Seu paradeiro atual é desconhecido.

Em outra nota, o grupo assumiu a responsabilidade por um atentado contra um prédio da polícia na localidade xiita de Hilla, onde 24 policiais morreram. Veja matéria completa no G1