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COTIDIANO

Campina em estado crítico

Como a cidade pactua dezenas de tratamentos de média e alta complexidade com até 187 municípios, tornou-se comum a superlotação.

Publicado em 26/08/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29

Os recursos que Campina Grande recebe do Ministério da Saúde são, em média, de R$ 10 milhões por mês, de acordo com a Secretaria de Saúde do município. Se esse valor fosse destinado apenas para atender a população da cidade, seria suficiente para que não houvesse problemas de acesso ao serviço, segundo a secretária de Saúde, Marisa Agra.

Mas, como a cidade pactua dezenas de tratamentos de média e alta complexidade com até 187 municípios, tornou-se comum a superlotação nas unidades hospitalares, o que tem provocado 'estrangulamento' do atendimento.

“Campina Grande tem a obrigação de atender o que foi pactuado porque nós recebemos para isso. Cada serviço de média e alta complexidade que os municípios precisam, nós temos que atender. Esse dinheiro já faz parte do que recebemos do Ministério da Saúde. Agora, o que causa problemas é que muitos municípios pactuados encerram a sua cota de serviços do ano em seis meses, e nós não podemos deixar de atender esses pacientes”, explicou Marisa Agra.

A conta que a secretária faz desenha o seguinte cenário: se, por exemplo, uma cidade paga para ter um determinado número de exames por ano, a demanda acaba sendo tão grande que o serviço contratado não dura nem a metade desse tempo.

“Essa pactuação entre os municípios é estabelecida por critérios técnicos. Mas mesmo assim, em muitos casos não é suficiente para dar conta pela quantidade de pessoas que têm acesso ao serviço. É claro que em alguns casos a pactuação respeita o número contratado e às vezes é até menor, mas, na maioria das vezes, extrapola o que suportamos”, disse Marisa.

Unindo os oito principais locais de atendimento a pacientes em Campina Grande, Hospital de Trauma, Hospital Universitário, Antônio Targino, Clipsi, Pedro I, Hospital da FAP, Isea e UPA, a média é de 58 mil pessoas atendidas por mês. Um número alto e que, separados por quem é natural do município e de fora, aponta praticamente para metade dos serviços para os campinenses e a outra metade, para os vizinhos. Contudo, o número de quem é de fora e tem acesso ao serviço pode ser maior, como é o caso do Hospital Universitário.

“Nós somos referência em oncologia pediátrica, infectologia, cirurgia eletiva e diabetes. Isso contribui para que 65% dos nossos atendimentos, em média, seja de pacientes que não residam em Campina Grande”, destacou Berenice Ferreira, diretora do HU.

Já José Targino, administrador do Hospital Antônio Targino, apontou que “a secretaria se compromete com as prefeituras a realizar os atendimentos e exames dos pacientes, e isso já acontece há muito tempo. Nosso hospital faz um bom trabalho", disse o diretor.

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Jornal da Paraíba

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