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COTIDIANO

Campinense lista prejuízos materiais e imateriais após WO contra o Nacional de Patos

Presidente da Raposa calcula que o clube tenha deixado de arrecadar cerca de R$ 60 mil com a não realização do jogo que abriri o Campeonato Paraibano.

Publicado em 04/02/2022 às 14:58


                                        
                                            Campinense lista prejuízos materiais e imateriais após WO contra o Nacional de Patos
Foto: Samy Oliveira / Campinense

O Campinense iniciou sua jornada no Campeonato Paraibano Pixbet 2022 sem fazer a bola rolar, já que a partida ficou no WO, já que o Nacional de Patos não compareceu ao Estádio Amigão. Com isso a Raposa foi declarada vencedora do jogo, pelo placar de 3 a 0, mas, apesar da vitória, vários prejuízos foram calculados pela diretoria do clube. O presidente Danylo Maia falou que o Rubro-Negro deixou de arrecadar cerca de R$ 60 mil de renda.

Essa partida finalizada com WO entre Campinense e Nacional de Patos é uma página a ser esquecida na história do Campeonato Paraibano. As últimas vezes que algo assim aconteceu foi em 2002, no hexagonal final da competição, quando o Campinense não compareceu ao confronto contra o Atlético de Cajazeiras, avisando previamente que não iria, por focar na disputa da seletiva para a Copa do Nordeste. Com o WO, o Trovão sagrou-se campeão. Nesse mesmo ano o Atlético-PB também se negou a jogar contra o Campinense, em um confronto que aconteceria no Almeidão, com mando de campo da equipe sertaneja, e foi declarado o WO.

A não realização da partida resultou em um grande prejuízo para o Campinense, mandante do jogo. Segundo o presidente do clube, Danylo Maia, o Rubro-Negro deixou de arrecadar cerca de R$ 60 mil, e um novo planejamento financeiro terá que ser feito, para reajustar o que havia sido programado pela cúpula da Raposa.

"Eu tenho avaliado a noite de hoje em cima de dois pilares, o prejuízo imaterial, que é a ausência do público no estádio, emanando energia para impulsionar o time para uma vitória, o evento em si e tudo que representa a mística do futebol, e o prejuízo material, a ausência da bilheteria. Nós calculamos uma média de R$ 60 mil que deixamos de arrecadar na noite de hoje, toda a despesa logística que envolve uma partida como essa, nós precisamos arcar, mesmo com a ausência da partida. Isso acarreta uma série de situações que a gente precisa na verdade reajustar, porque não estava dentro do planejamento uma situação como assim. Vamos ter que reorganizar a estratégia financeira, pra recompensar isso daqui por diante", explicou Danylo Maia.


				
					Campinense lista prejuízos materiais e imateriais após WO contra o Nacional de Patos
Foto: Izabel Rodrigues / ge. Foto: Izabel Rodrigues / ge

Quem também falou sobre os prejuízos da não realização da partida foi o técnico Ranielle Ribeiro. Ele afirmou nunca ter passado por uma situação assim, e que isso acaba desvalorizando a competição, mas isentou a Federação Paraibana de Futebol (FPF) de qualquer culpa pelo fato.

"Acho que poucos profissionais tiveram essa oportunidade e condição de viver uma situação como essa. Isso para o campeonato não é bom, mas que fique bem claro que a federação não tem culpa do acontecido. O Nacional-PB tem que se organizar, sentar e definir os parâmetros para os rumos deles na competição, porque isso aqui não é brincadeira, uma situação como essa desvaloriza o campeonato. Um campeonato tão bonito, tão difícil de se conquistar, isso mancha a competição um pouquinho, mas cabe a cada um, nas próximas partidas, virar essa página negativa da competição", disse Ranielle Ribeiro.


				
					Campinense lista prejuízos materiais e imateriais após WO contra o Nacional de Patos
Ranielle Ribeiro, técnico do Campinense | Foto: Samy Oliveira / Campinense. Ranielle Ribeiro, técnico do Campinense | Foto: Samy Oliveira / Campinense

Apesar dos prejuízos, o Campinense também conseguiu encontrar uma vantagem na situação, já que ganhou um pouco mais de tempo de preparação na temporada. Só no mês de fevereiro são sete confrontos em sequência, entre Campeonato Paraibano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, portanto, a falta do jogo da última quinta-feira proporcionou um pouco mais de descanso, além da possibilidade de mandar um treino a mais no Estádio Amigão.

"Para nós foi importante a quebra da sequência, apesar de ser o terceiro jogo da temporada, mas nesse mês de fevereiro nós teríamos oito jogos, e agora caiu para sete, e isso me deu oportunidade de trabalhar um pouquinho mais, usar o próprio Amigão também, como campo para treino, isso é muito bom. Agora é dar sequência, pensar no jogo de domingo, mirar o CSP e fazer uma estreia realmente dentro de campo, se Deus quiser com a vitória", finalizou o técnico.

O Campinense volta a jogar no próximo domingo, contra o CSP, pelo Campeonato Paraibano. O confronto válido pela rodada #2 acontece no Estádio Almeidão, em João Pessoa, e está marcado para as 16h.

Imagem

Izabel Rodrigues

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